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    Preso, Mauro Cid fica de fora da lista de promoção do Exército

    Se condenado a mais de dois anos de prisão, o tenente-coronel perderá a patente e seu salário será repassado à esposa, como acontece quando um militar morre

    Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Foto: Edilson Rodrigues-Agência Senado

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    247 - Apesar das especulações, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), não foi promovido a coronel pelo alto escalão do Exército, informa Octavio Guedes, do g1. Atualmente, Cid ocupa o posto de tenente-coronel e está detido no batalhão do Exército em Brasília. Mesmo preso, Cid ainda tinha chances de ser alçado ao posto de coronel.

    As circunstâncias ainda podem piorar para Mauro Cid caso seja condenado a uma pena superior a dois anos de reclusão. Nesse cenário, ele perderia seu status militar e seu salário seria direcionado à sua esposa.

    Cid foi preso pela primeira vez em maio de 2023, mas conseguiu um acordo de delação premiada com a Polícia Federal após quatro meses de encarceramento. Sua libertação ocorreu após a homologação da delação pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

    No entanto, em 22 de março de 2024, Cid foi novamente detido, dessa vez preventivamente, por descumprir medidas cautelares e por obstrução da Justiça. A ordem de prisão foi expedida pelo ministro Alexandre de Moraes, após Cid ter proferido ataques ao STF e à Polícia Federal.

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