"Prisão de Lula não foi 'erro', mas sim um dos maiores crimes judiciários do país", diz Marcelo Uchôa
Afirmação do jurista foi feita após o ministro do STF Dias Toffoli, em decisão, classificar a prisão de Lula como "um dos maiores erros judiciários da história do país"
247 - Integrante da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) e do Grupo Prerrogativas, o jurista Marcelo Uchôa usou as redes sociais para afirmar que a prisão injusta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no âmbito da Lava Jato “foi um dos maiores crimes judiciários da história do país”.
A postagem de Uchôa nas redes sociais foi feita após ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidir que todas as provas obtidas a partir do acordo de leniência da Odebrecht e dos seus sistemas Drousys e My Web Day B — bem como todos os elementos decorrentes deles — são “imprestáveis” em qualquer âmbito ou grau de jurisdição do país.
“Só pra esclarecer, a prisão do presidente Lula não foi um 'dos maiores erros judiciários da história do país', foi um dos maiores crimes judiciários da história do país”, postou Uchôa na rede social X, ex-Twitter. A postagem faz referência a um trecho da decisão de Toffoli que afirma que a prisão injusta do presidente Lula foi fruto de uma "armação" e caracteriza "um dos maiores erros judiciários da história do país".
"Já seria possível, simplesmente, concluir que a prisão do reclamante, Luiz Inácio Lula da Silva, até poder-se-ia chamar de um dos maiores erros judiciários da história do país", diz um trecho da decisão. Em outro trecho, Toffoli afirma que a prisão de Lula “tratou-se de uma armação fruto de um projeto de poder de determinados agentes públicos em seu objetivo de conquista do Estado por meios aparentemente legais, mas com métodos e ações contra legem [contra a lei]".
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