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    Procurador alertou sobre ilegalidade do grampo, mas Deltan avisou que o processo era político – não jurídico

    O novo capítulo da Vaza Jato também demonstra que os procuradores da Lava Jato sabiam que cometiam ilegalidades. Embora um deles tenha alertado para a ilegalidade do grampo feito por Moro na então presidente Dilma Rousseff, Deltan Dallagnol afirmou que "a questão jurídica é filigrana diante do contexto maior que é político"

    (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

    247 – Os procuradores da Lava Jato estavam dispostos a cometer ilegalidades para impedir a posse do ex-presidente Lula e criar condições políticas para o golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff – o que acabou permtindo a ascensão do neofascismo representado por Jair Bolsonaro. É o que demonstra um trecho da reportagem da Folha em parceria com o Intercept neste domingo, Nela fica claro, que a divulgação do grampo ilegal entre os ex-presidentes Lula e Dilma era ilegal. Confira abaixo:

    Para Andrey Borges de Mendonça, seria difícil defender a divulgação da conversa de Dilma por causa do horário em que ocorrera, mas a maioria discordou. "O moro recebeu relatório complementar e o incorporou", disse Carlos Fernando. "Nesta altura, filigranas não vão convencer ninguém."

    Deltan entrou tarde na discussão e se alinhou com Carlos Fernando. "Andrey No mundo jurídico concordo com Vc, é relevante", disse. "Mas a questão jurídica é filigrana dentro do contexto maior que é político" 

    Mendonça disse concordar com o chefe da força-tarefa, mas insistiu. "Isso tera q ser enfrentado muito em breve no mundo juridico", escreveu. "O estrago porem esta feito. E mto bem feito". Era tarde, e os outros integrantes do grupo não se manifestaram mais sobre o assunto.

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