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    Procurador que vai atuar no caso de Lula no TRF4 é primo de membro da Lava Jato

    O procurador da República Maurício Gotardo Gerum, que será o responsável por fazer a sustentação oral do Ministério Público contra o ex-presidente Lula no TRF-4 nesta quarta (27), é primo de Diogo Castor de Mattos, que foi flagrado em mensagens da Vaza Jato. Além disso, a defesa aponta a inimizade histórica de Gerum contra Lula

    (Foto: Edilson Junior)

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    247 - O Procurador Regional da República Maurício Gerum será o responsável por fazer a sustentação oral do Ministério Público no julgamento do Tribunal Regional Federal (TRF4) do caso do ex-presidente Lula sobre o sítio de Atibaia, nesta quarta-feira (27).

    Gerum também fez a sustentação oral no ano passado no julgamento do recurso de apelação do triplex. 

    A defesa de Lula cita trechos da sustentação oral do Procurador naquele julgamento para evidenciar a sua parcialidade no caso, demonstrando a inimizade que o procurador tem relação ao ex-presidente.

    Além disso, a defesa também lembra que Gerum é primo de Diogo Castor de Mattos, procurador da Lava Jato que, em mensagens reveladas pela Vaza Jato, disse que pagou por propaganda com outdoors em homenagem aos cinco anos da Lava Jato. 

    O procurador Maurício Gerum confirmou ser parente de Diogo Castor de Mattos e gostar muito dele. Mas disse que tem pouco contato com o primo e por isso não é suspeito para atuar nos processos do ex-presidente Lula.

    Gerum deu parecer recusando o pedido de inclusão da Vaza Jato no processos. Diogo, seu primo flagrado nas mensagens reveladas pelo The Intercept, assina tanto a denúncia contra Lula no caso do apartamento no Guarujá (SP) quanto no caso do sítio em Atibaia (SP). 

    Restrição a acesso de advogados

    Também sobre o julgamento desta quarta-feira 27, a presidenta do PT, a deputada Gleisi Hoffmann (PR), denuncuiou nas redes sociais que o TRF-4 limitou a presença de advogados no julgamento de Lula, nesta quarta-feira (27).

    "Diretor do Tribunal determinou que “o acesso à sala de sessões da 8ª Turma somente será permitido às partes e aos advogados cadastrados no processo”. Advogados pela democracia, inclusive Tarso Genro, não poderão participar. Por que o temor?", escreveu Gleisi em suas redes.

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