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    PT: Sergio Moro cometeu perjúrio no Senado

    Em nota, os líderes do PT no Senado e na Câmara dos Deputados, Humberto Costa (PT-PE) e Paulo Pimenta (PT-RS), respectivamente, e a presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores, deputada Gleisi Hoffmann (PR), chamam a atenção para o crime de perjúrio cometido pelo ministro Sérgio Moro (Justiça) no depoimento do ex-juiz no Senado. "Lembramos que, em virtude de questão de ordem feita pelo senador Humberto Costa, Líder do PT no Senado, Sérgio Moro renunciou, naquela ocasião, ao direito de ficar calado e não se autoincriminar. Por conseguinte, terá de sofrer as consequências legais de ter mentido publicamente ao Senado e à nação brasileira", diz o texto

    (Foto: Divulgação)

    247 - Os líderes do PT no Senado e na Câmara dos Deputados, Humberto Costa (PT-PE) e Paulo Pimenta (PT-RS), respectivamente, e a presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), divulgaram nota nesta quinta-feira (20) na qual chamam a atenção para o crime de perjúrio cometido pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, em sua audiência na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, na quarta-feira (19), para tratar das revelações sobre a conduta do ex-juiz à frente da Operação Lava Jato.

    "Lembramos que, em virtude de questão de ordem feita pelo senador Humberto Costa, Líder do PT no Senado, Sérgio Moro renunciou, naquela ocasião, ao direito de ficar calado e não se autoincriminar. Por conseguinte, terá de sofrer as consequências legais de ter mentido publicamente ao Senado e à nação brasileira", diz o texto.

    Leia a íntegra da nota:

    NOTA OFICIAL

    As últimas revelações veiculadas pelo jornalista Reinaldo Azevedo sobre o caso da denominada “Vaza Jato” demonstram, de forma cristalina e insofismável, que o Ministro da Justiça, Sérgio Moro, cometeu o crime de perjúrio, em seu depoimento ante a CCJ do Senado Federal.

    Lembramos que, em virtude de questão de ordem feita pelo senador Humberto Costa, Líder do PT no Senado, Sérgio Moro renunciou, naquela ocasião, ao direito de ficar calado e não se autoincriminar. 

    Por conseguinte, terá de sofrer as consequências legais de ter mentido publicamente ao Senado e à nação brasileira.

    As novas informações fornecidas por Glenn Greenwald, jornalista de sólida reputação mundial e ganhador do prêmio Pulitzer, demonstram que, além do perjúrio, Sergio Moro e sua equipe de procuradores cometeram diversos ilícitos em sua obsessiva perseguição ao maior líder popular da nossa história.

    Em particular, os novos diálogos, não desmentidos cabalmente por ninguém, revelam, de forma definitiva, que Moro atuava como chefe da força-tarefa, orientando e aconselhando os procuradores, os quais chegaram ao cúmulo de substituir uma procuradora, cuja atuação não era do agrado do juiz, não sem antes propor apagar os diálogos comprometedores, pois sabiam da ilicitude que cometiam.

    Na realidade, as revelações que até agora surgiram demonstram que, no caso das ações contra Lula, Moro e seus procuradores agiram ao arrepio da Declaração Universal dos Diretos Humanos, da Constituição do Brasil e do nosso Código de Processo Penal.

    Em vez de perseguir a verdade e combater a corrupção, buscaram seu objetivo político mesquinho e preferiram acusar e condenar com base em mentiras e ilicitudes, corrompendo a nossa democracia, a nossa Justiça e traindo a confiança do povo brasileiro.

    Por último, a Liderança do Partido dos Trabalhadores no Senado Federal e na Câmara dos Deputados soma-se à presidência do PT para externar a sua mais completa solidariedade aos jornalistas do The Intercept, e dos demais veículos que estão acompanhando o caso, os quais, ao cumprir com seu dever profissional dentro da mais absoluta legalidade, vêm sendo covardemente ameaçados por Sérgio Moro e pelo governo Bolsonaro.

    Brasília, 20 de junho de 2019.

    Humberto Costa – Líder do PT no Senado

    Paulo Pimenta – Líder do PT na Câmara

    Gleisi Hoffmann – Presidenta do Partido dos Trabalhadores

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