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    Quem é o homem apontado como o elo central de Renato Cariani com o tráfico

    Ele já foi preso neste ano em outra operação por suposto envolvimento com a venda de entorpecentes

    Renato Cariani (Foto: Reprodução/Flow Podcast)

    247 -  O empresário Fabio Spinola é apontado pela Polícia Federal (PF) como o elo entre o “influencer fitness” Renato Cariani e o tráfico de drogas. Ele é amigo pessoal de Cariani e indicado como o elo central com o tráfico de drogas, revela reportagem do Metrópoles. Spinola já foi preso neste ano em outra operação por suposto envolvimento com a venda de entorpecentes e deixou a cadeia semanas antes de os policiais apreenderam R$ 100 mil em dinheiro vivo em sua casa, nesta terça-feira (12).

    A reportagem ainda detalha que Spinola também é apontado como o mantenedor de uma conta falsa de e-mail em nome da AstraZeneca que teria sido criada para forjar um contato entre a empresa de Cariani, a Anidrol, e o laboratório e justificar transações de R$ 212 mil em dinheiro vivo que chamaram a atenção da Receita Federal. De acordo com a PF, ele seria o intermediador entre a indústria química e os traficantes de drogas.

    A PF suspeita que Spinola tenha atuado como um falso representante de multinacionais farmacêuticas para negociar com a Anidrol. Segundo a polícia, ele emitia notas fiscais em nome da empresa de Cariani para maquiar a compra de substâncias químicas usadas na produção de entorpecentes.

    Saiba mais-  Anidrol Produtos para Laboratórios, empresa suspeita de envolvimento em um esquema de desvio de produtos químicos para fabricação de crack e cocaína teria emitido 60 notas frias em seis anos, em valores que somam R$ 6 milhões. A informação foi publicada pelo jornal Folha de S.Paulo.  

    O influenciador bolsonarista Renato Cariani é sócio da Anidrol. A Polícia Federal (PF) divulgou os números nesta terça-feira (12). A corporação e o Ministério Público pediram a prisão de Cariani e de outras três pessoas. A Justiça negou os pedidos. 

    De acordo com Vitor Beppu Vivaldi, delegado da PF que chefia a investigação, os pedidos foram baseados na "reiteração delitiva". "O que motivou os pedidos de prisão tiveram como fundamentação a reiteração delitiva. No período de seis anos foram 60 eventos de emissão fraudulenta de 60 notas", afirmou.

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