"Quero garantir a eleição de Lula", diz Bolsonaro ao anunciar contratação de empresa de auditoria das eleições (vídeo)
"Já que as pesquisas dizem que o senhor Lula tem 40%, o Lula vai ganhar. Então eu quero garantir a eleição do Lula com este processo aqui", afirmou Bolsonaro em sua live semanal
247 - Jair Bolsonaro voltou a defender nesta quinta-feira (5) a participação das Forças Armadas no processo eleitoral do País. Durante sua transmissão semanal nas redes sociais, Bolsonaro disse que os militares não serão apenas "espectadores" das eleições presidenciais.
"As Forças Armadas não vão fazer o papel de chancelar apenas o processo eleitoral, participar como espectadores. As Forças Armadas não estão se metendo no processo eleitoral, elas foram convidadas", afirmou.
Bolsonaro anunciou também que o seu partido, o PL, irá contratar uma empresa independente para fazer uma auditoria da votação. "As eleições têm que ser realizadas sem qualquer sombra de dúvidas. Afinal de contas, é o momento para o TSE mostrar para o mundo, através desta empresa de auditoria, que nós temos o sistema mais confiável do mundo no tocante às eleições", afirmou.
"Já que as pesquisas dizem que o senhor Lula tem 40%, o Lula vai ganhar. Então eu quero garantir a eleição do Lula com este processo aqui", afirmou.
Assista:
Orientação da CIA sobre eleições
Na transmissão, Bolsonaro negou que o governo brasileiro tenha recebido qualquer orientação da CIA, o serviço de inteligência dos Estados Unidos, sobre as eleições do Brasil. “Seria extremamente deselegante dele, um chefe da CIA, vir aqui, ir a outro país, vir ao Brasil, para dar um recado. A gente vê que é uma mentira que, por coincidência, talvez queiram criar uma narrativa plantada fora do Brasil quando as Forças Armadas, que deixo bem claro, foram convidadas a participar do processo eleitoral”, disse ele ao lado do general Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional.
O porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Ned Price, ao ser questionado sobre a orientação que a CIA deu a Jair Bolsonaro (PL) para que não atacasse o processo eleitoral, afirmou que os brasileiros “precisam ter confiança em seu sistema eleitoral”.
“Nos engajamos com os nossos parceiros brasileiros [...] Nossa conclusão tem sido que, assim como os Estados Unidos, o Brasil é uma democracia forte e ambos temos o compromisso de garantir nossas democracias decididas pelo povo”, destacou o norte-americano.
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