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    Racha entre Câmara e Governo mantém economia estagnada

    Uma disputa de posições entre a equipe econômica do governo Bolsonaro, dirigida por Paulo Guedes, e lideranças políticas da Câmara dos Deputados pode levar a economia a permanecer estagnada, ao aumento do déficit público e da taxa de juros

    Jair Bolsonaro e plenário da Câmara dos Deputados (Foto: José Cruz/Agência Brasil | Luis Macedo/Câmara dos Deputados)

    247 - A equipe econômica do governo quer priorizar a reforma administrativa, em oposição à opinião dominante entre lideranças na Câmara dos Deputados, que focam na reforma tributária.

    Esta divergência ocorre num quadro em que a economia continua desarranjada, mesmo após a aprovação da reforma da Previdência. 

    Segundo o Painel da Folha de S.Paulo, o governo prioriza a chamada PEC Emergencial, que aumenta o arrocho fiscal e garante o teto de gastos. 

    Em entrevista durante sua viagem à Índia, Jair Bolsonaro afirmou que a reforma administrativa está praticamente pronta e pode ser enviada ao Congresso ao mesmo tempo que a tributária.

    Bolosnaro e Guedes temem que sem a contenção ainda maior de despesas o teto de gasto explodirá em 2021.  

    Prevê-se que já durante 2020, o déficit público vai voltar a crescer, o que pode impactar no aumento das taxas de juros e da dívida. 

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