Randolfe vai ao Supremo e pede impeachment de Milton Ribeiro
No documento, o senador da Rede-AP apontou "cometimento de crime de responsabilidade" do ministro da Educação" devido ao gabinete paralelo na pasta com a atuação de pastores
247 - O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) protocolou nesta quarta-feira (23) junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de impeachment do ministro da Educação, o pastor Milton Ribeiro, depois das revelações de um "gabinete paralelo" na pasta.
No documento, Randolfe apontou "cometimento de crime de responsabilidade pelo Ministro da Educação, por incorrer em crime contra a probidade na administração, contra a lei orçamentária e contra a guarda e o legal emprego dos dinheiros públicos".
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O titular do MEC admitiu que, para a liberação de verbas, o governo Jair Bolsonaro prioriza prefeituras com pedidos intermediados por dois pastores - Gilmar Santos e Arilton Moura.
"O fato de o Governo Federal aparentemente priorizar prefeituras cujos pedidos de liberação de verba foram negociados por dois pastores que não têm cargo e atuam em um esquema informal de obtenção de verbas do MEC é um acinte dentro de um estado que se diga Republicano e de Direito, que não deveria guardar preferências senão aquelas puramente apontadas pela técnica e pelo melhor interesse público", diz a peça.
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O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu abertura de inquérito para investigar o ministro.
O chefe do MEC não negou o áudio com suas declarações e afirmou que não há "possibilidade de o ministro determinar alocação de recursos para favorecer ou desfavorecer qualquer município ou estado".
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