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    Raquel pede mais 60 dias para investigar senadores do MDB, ministro do TCU e Mantega

    No inquérito são investigados por suposta corrupção e lavagem de dinheiro os senadores Dário Berger (SC), Eduardo Braga (AM), Eunício Oliveira (CE), Jader Barbalho (PA), Renan Calheiros (AL) e Valdir Raupp (RO), o ministro do TCU Vital do Rêgo e os ex-ministros Helder Barbalho (MDB-PA) e Guido Mantega (PT-SP)

    Raquel pede mais 60 dias para investigar senadores do MDB, ministro do TCU e Mantega (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
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    247 - A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu ao ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin a prorrogação por 60 dias das investigações sobre um suposto esquema de pagamentos milionários do grupo J&F a parlamentares do MDB. No inquérito são investigados os senadores Dário Berger (SC), Eduardo Braga (AM), Eunício Oliveira (CE), Jader Barbalho (PA), Renan Calheiros (AL) e Valdir Raupp (RO), o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Vital do Rêgo e os ex-ministros Helder Barbalho (MDB-PA) e Guido Mantega (PT-SP). Estão sendo apuradas suspeitas de prática dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro por essas autoridades em consequência das delações premiadas do executivo Ricardo Saud, da J&F, e do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.

    Raquel Dodge destacou que Machado disse "ter chegado ao seu conhecimento que o Grupo JBS faria doações à bancada do Senado do PMDB no montante aproximado de R$ 40.000.000,00 (quarenta milhões de reais), a pedido do Partido dos Trabalhadores – PT, para as eleições do ano de 2014". Os relatos foram publicados no Blog do Fausto Macedo.

    De acordo com a procuradora, Saud afirmou que senadores do MDB receberam R$ 46 milhões a pedido do PT houve pagamento de R$ 46 milhões a senadores do MDB a pedido do PT. A suspeita é a de que, embora muitas doações tenham sido realizadas de forma oficial, seria uma vantagem indevida, uma vez que dirigentes do PT estariam comprando o apoio de emedebistas para as eleições de 2014.

    "O conjunto de elementos probatórios até agora arrecadados revelam a absoluta viabilidade da investigação em curso”. “A interrupção prematura desta apuração impedirá, de plano, o exaurimento de hipótese investigativa em exame", observou Raquel.

    A chefe da PGR elencou várias providências que ainda não foram realizadas, como os depoimentos de Saud e Machado, a análise de doações eleitorais feitas pelo grupo J&F ao MDB e repassadas a diretórios estaduais, o exame da documentação apresentada pelos delatores e uma pesquisa sobre os quadros societários de empresas que teriam sido utilizadas pelo grupo J&F para intermediação dos repasses.

    "Assim, a Procuradoria-Geral da República requer a prorrogação do prazo para a conclusão do inquérito por 60 (sessenta) dias, considerada a existência de diligências pendentes e necessárias ao deslinde das investigações, indicadas na presente manifestação, sem prejuízo de outras reputadas úteis”, escreveu Raquel Dodge.

     

     

     

     

    Os políticos negam irregularidades.

    Viabilidade. 

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