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    Recuperação do Rio Grande do Sul surpreende mercado e aumenta projeção do crescimento econômico do Brasil em 2024

    Estado teve recuperação mais rápida do que o esperado após as enchentes de maio. Economistas aumentam previsão do crescimento do PIB

    Rio Grande do Sul. Foto: Gustavo Mansur / Palácio Piratini (Foto: Gustavo Mansur / Palácio Piratini)

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    247 - A recuperação do Rio Grande do Sul após as enchentes de maio foi mais rápida do que o esperado e pode ter explicado o erro do mercado nas projeções para a Produção Industrial Mensal (PIM) de junho, informa a jornalista Miriam Leitão, do O Globo. A expectativa era de alta de 2,7%, mas os números mostraram um crescimento de 4,1% em comparação com maio. Foi a maior alta desde junho de 2020.

    A confirmação do impacto da recuperação do estado no crescimento econômico virá com a divulgação dos dados regionais pelo IBGE na próxima semana. Para Caio Damin, pesquisador do FGV Ibre conta que já zerou o impacto das enchentes do Rio Grande do Sul nas suas projeções para o crescimento do PIB em 2024. Ele espera que o Brasil tenha um crescimento econômico de 2,2%.

    Outros economistas vão pelo mesmo caminho. Felipe Salles, economista-chefe do C6 Bank diz que espera uma desaceleração da economia no segundo semestre, mas projeta um PIB forte, de 2,5%. Já Guilherme Sousa, da Ativa Investimos, revisou a sua previsão de PIB de 1,9% para 2,1%, após a divulgação desta sexta-feira.

    No primeiro semestre, o IBGE chama atenção para o fato do maior dinamismo entre as grandes categorias econômicas terem sido registrado em bens de capital (5,0%), bens de consumo duráveis (4,3%) e bens de consumo semi e não duráveis (4,1%), impulsionadas, em grande medida, pela maior produção de bens de capital para equipamentos de transporte (10,4%), na primeira; de eletrodomésticos (22,1%), na segunda; e de alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (5,9%) e carburantes (6,1%), na terceira. O setor produtor de bens intermediários (1,8%) também apontou resultado positivo no índice acumulado do primeiro semestre do ano, mas registrou avanço menos intenso do que o verificado na média da indústria (2,6%).

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