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    Reitores querem processar Weintraub por declarações de que universidades escondem plantações de maconha

    Andifes avalia processar o ministro da Educação, Abraham Weintraub, após ele afirmar, que as universidades federais possuem "plantações extensivas de maconha” e utilizam os laboratórios para produzir drogas sintéticas. Segundo a Andufes, o ministro incorreu em crimes de "responsabilidade, improbidade, difamação ou prevaricação"

    O ministro da Educação, Abraham Weintraub (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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    247 -  A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) avalia processar o ministro da Educação, Abraham Weintraub, após ele afirmar, em uma entrevista ao jornal Portal da Cidade, ligado à extrema direita, de que as universidades federais possuem "plantações extensivas de maconha” e utilizam os laboratórios para a produção de drogas sintéticas, como a metanfetamina.

    Por meio de nota, a Andifes destaca que se o ministro tem conhecimento de crimes no âmbito dos campi e que se os mesmos não foram denunciados às autoridades competentes ele "poderá estar cometendo crime de prevaricação", além de que ao atacar a autonomia universitária – prevista pela Constituição Federal -  ele incorre no crime de responsabilidade

    A Andifes afirma, ainda que Abraham Weintraub "ultrapassa todos os limites da ética pública, indo aliás muito além até de limites que já não respeitava." "Assim, diante dessas declarações desconcertantes, a ANDIFES está tomando as providências jurídicas cabíveis para apurar eventual cometimento de crime de responsabilidade, improbidade, difamação ou prevaricação", diz a nota da Andifes. 

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