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    Riachuelo, de Flávio Rocha, é acusada de vender pijamas que remetem ao campo de concentração de Auschwitz

    Rede de lojas gera polêmica ao comercializar conjunto que desperta associações com vestimentas usadas por judeus nos campos de concentração

    À esquerda roupa exposta na Riachuelo; à direita imagem do Museu do Holocausto (Foto: Riachuelo/Divulgação/Tomaz Silva/Agência Brasil/Montagem)

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    247 - A rede de lojas Riachuelo se encontra no centro de uma controvérsia após disponibilizar à venda um conjunto listrado que gerou associações com os uniformes usados por prisioneiros em campos de concentração, de acordo com comentários nas redes sociais, destaca o jornal O Globo. A imagem à direita mostra o uniforme em exposição no Museu de Auschwitz, o maior campo de concentração sob o regime de Hitler, onde mais de um milhão de judeus perderam a vida nas câmaras de gás.

    A foto à esquerda, por sua vez, apresenta o conjunto da nova coleção da marca Riachuelo. A controvérsia em torno dessa peça de roupa gerou debate e críticas, levantando questões sobre a sensibilidade histórica envolvida.

    Esta não é a primeira vez que marcas de roupas são acusadas de fazer alusões insensíveis à história. Em 2018, a Lança Perfume, uma marca brasileira, enfrentou críticas similares por peças que lembravam uniformes militares, assim como o uso da Cruz de Ferro, que foi associada ao nazismo, apesar de sua origem anterior.

    Esses episódios não se limitam ao Brasil; em 2015, a marca americana Urban Outfitters foi criticada por vender roupas com listras cinzas e brancas, junto a um triângulo rosa, símbolo que lembrava o que prisioneiros homossexuais eram forçados a usar nos campos de concentração nazistas. A Anti-Defamation League (ADL) na época instou a empresa a remover esses produtos de seu estoque.

    O Holocausto, um dos eventos mais trágicos da história, ceifou a vida de mais de seis milhões de pessoas, incluindo judeus, ciganos, homossexuais, testemunhas de Jeová, deficientes físicos e mentais, além de opositores políticos. É lembrado como o maior crime contra a humanidade na história.

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