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‘São as pessoas mais odiadas do País’, diz advogado de réu do 8/1 a ministros do STF (vídeo)

O ataque foi proferido durante a sua sustentação oral no Supremo Tribunal Federal no primeiro julgamento de participantes do 8 de Janeiro

Advogado Sebastião Coelho da Silva (Foto: Reprodução)

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247 - O advogado Sebastião Coelho da Silva, um ex-desembargador aposentado que agora atua na advocacia, fez declarações polêmicas durante sua sustentação oral no Supremo Tribunal Federal, no primeiro julgamento relacionado aos eventos de 8 de Janeiro. Ele defende Aécio Lúcio Costa Pereira, um dos réus na ação, que foi preso dentro do Senado Federal e é acusado de participar da tentativa de golpe de Estado.

Durante sua fala, Coelho da Silva declarou que os ministros da Corte são "as pessoas mais odiadas do País". Ele fez essa afirmação de forma enfática, lamentando a situação. Ele insistiu nessa ideia ao longo de sua argumentação. Assista:


Além disso, o advogado aproveitou seu tempo para expressar solidariedade aos agentes da Polícia Militar que foram presos sob acusações de omissão e colaboração com os golpistas em 8 de Janeiro. Ele alegou que esses policiais estão sendo vítimas de perseguição política e criticou o STF por suspender o pagamento de seus salários, chamando essa medida de "tortura". >>> Moraes vota para condenar primeiro réu dos atos de 8/1: 'turba golpista'

Coelho da Silva também utilizou parte de seu tempo para defender a si mesmo. Atualmente, ele está sendo investigado pelo Conselho Nacional de Justiça por suspeitas de envolvimento nos eventos de 8 de Janeiro. A entidade confirmou ter iniciado uma reclamação disciplinar contra ele para apurar alegações de incitação ao terrorismo. Essa reclamação se baseou em comentários feitos por ele enquanto atuava no TRE-DF e após sua aposentadoria, nos quais afirmou ter participado de eventos no acampamento golpista em Brasília e feito críticas ao ministro Moraes.

No âmbito dessa investigação, o corregedor Luis Felipe Salomão autorizou a quebra do sigilo bancário de Coelho da Silva para verificar se houve doações financeiras para a organização dos eventos de 8 de Janeiro. Diante dos ministros do STF, o advogado criticou abertamente essa decisão e a classificou como perseguição. Ele afirmou que não se deixará intimidar por essas circunstâncias e declarou sua disposição de entregar documentos que comprovem suas movimentações financeiras e seu extrato do imposto de renda à Corte. (*Com informações da Carta Capital)

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