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    Seis meses depois, governo Bolsonaro não distribuiu nenhum absorvente

    O governo Bolsonaro deveria enviar absorventes íntimos para estudantes de baixa renda em escolas pública

    (Foto: Marcello Casal Jr. - Agência Brasil)

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    247 - “Seis meses depois da assinatura de Jair Bolsonaro, o governo federal não distribuiu um absorvente sequer para mulheres em vulnerabilidade social. A política pública, aprovada a contragosto do Planalto, ainda não foi regulamentada pelo Ministério da Saúde”, informa o jornalista Guilherme Amado em sua coluna no portal Metrópoles.

    “Atualmente, a definição do repasse de recursos a estados e municípios tem sido discutida entre as coordenações da pasta. Só depois passará pelo crivo da Secretaria de Atenção Primária da Saúde e do gabinete do ministro Marcelo Queiroga. Até lá, o texto receberá análises jurídicas e deve mudar de versão”, acrescenta.

    “A lei foi promulgada em março por Bolsonaro, que antes havia vetado o Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual aprovado pelo Congresso por ampla maioria. Bolsonaro ironizou o projeto: “Não sabia, a mulher começou a menstruar no meu governo”. Os parlamentares, em resposta, derrubaram o veto presidencial. O Planalto correu para fazer um decreto mais restrito, mas não obteve sucesso”, aponta.

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