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    Sem doses para todos e caos no plano de vacinação, imunização contra a covid deve entrar em 2022

    Sem um plano efetivo de imunização, o Ministério da Saúde, que estava até na semana passada receitando cloroquina no combate à covid, diz que a expectativa é que a população brasileira esteja vacinada apenas no ano que vem

    (Foto: Abr)
    Lais Gouveia avatar
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    247 - Desde o último domingo (17), o Brasil já tem vacinas, em lotes ainda pequenos, contra a covid-19. Agora, a forma de vacinação é o problema a ser enfrentado, revela reportagem do portal UOL. 

    O cenário do Brasil no combate à Covid-19 é complexo. Hoje, não existem datas marcadas para as fases do plano de imunização e muito menos doses suficientes dos imunizantes para atender toda a população.

    Sem um plano efetivo de imunização, o Ministério da Saúde, que estava até na semana passada receitando cloroquina no combate à covid, diz que a expectativa é que a população brasileira esteja vacinada apenas no ano que vem, no momento que as taxas de contaminação e mortes no Brasil aumentam drasticamente. 

    Mas, no comunicado enviado, a palavra mais comum é "depende". Não há certeza sobre quando todos os brasileiros estarão imunizados contra o novo coronavírus. Na melhor das hipóteses, a expectativa é isso ocorra no segundo trimestre de 2022.

    A reportagem acrescenta que as incertezas levaram o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski, na última segunda (18), a pedir que o Ministério da Saúde apresente um cronograma para a vacinação.

    A fase 1, que começou nesta semana, tem, a princípio, previsão de duração de cinco semanas. Mas, com a quantidade de doses disponíveis no Brasil, é difícil saber se esse prazo será cumprido. Ao todo, o país possui 6 milhões de doses de vacina contra covid-19. Mas são necessários 31,1 milhões para cumprir o planejamento.

    o "Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a Covid-19" traz a indicação de três fases, que englobam pouco menos de 50 milhões de pessoas dos grupos de risco; ou seja, cerca de um em cada quatro brasileiros.

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