Servidores ambientais aceitam parcialmente proposta do governo, mas permanecem em greve
Funcionários do setor ambiental aguardam nova reunião para decidir sobre continuidade da paralisação
247 - Os servidores ambientais apresentaram uma nova contraproposta ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), prevendo o aumento do vencimento básico, que serve como base para o cálculo de gratificações e adicionais ocupacionais, incluindo periculosidade e insalubridade. Apesar da sinalização positiva, a greve ainda não tem data para acabar.
Em carta aberta ao governo Lula (PT) enviada na terça-feira (23), os servidores manifestaram discordância com a gestão atual, acusando-a de agir de forma contrária ao discurso proferido pelo presidente, destaca o Metrópoles. "De maneira autoritária e contrariando o que dissera o próprio presidente Lula, que prometeu não punir servidores em greve, o governo foi ao judiciário pedir a ilegalidade da greve em menos de 24 horas", declararam.
A Advocacia-Geral da União (AGU) acionou a Justiça para encerrar a greve, e a ordem foi de cortar o ponto dos grevistas, medida que já impactou os contracheques dos trabalhadores. No entanto, a greve persiste em áreas críticas, como a fiscalização contra garimpo ilegal e desmatamento.
Ainda de acordo com a reportagem, o Ministério da Gestão formalizou o fim das negociações com os servidores ambientais no fim de junho, o que precipitou a greve. A proposta governamental inclui ampliação de classes/padrões em 20 níveis, mas ainda fica aquém das expectativas da categoria. Inicialmente, os servidores propuseram um impacto de R$ 1,2 bilhão no orçamento federal, valor reduzido para R$ 336 milhões na contraproposta atual.
O Ministério do Meio Ambiente solicitou uma reunião com o MGI para discutir a contraproposta. A decisão sobre o fim da greve será tomada somente após um acordo ser firmado.
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