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STF defere pedido de cooperação internacional com FBI para investigar Bolsonaro e Wassef nos Estados Unidos

A PF encontrou no rascunho do celular de Mauro Cid uma mensagem que teria como destinatário Chase Leonard, nome que está no recibo do Rolex recomprado por Frederick Wassef

Jair Bolsonaro (círculo, à esq.), Frederick Wassef (círculo no meio) e Alexandre de Moraes (Foto: Reuters I Divulgação)

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247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes aprovou o pedido feito pela Polícia Federal (PF) para ter acesso a informações de uma joalheira da Pensilvânia (EUA), para investigar a recompra do relógio da marca Rolex, avaliado em R$ 300 mil, feita por Frederick Wassef, advogado de Jair Bolsonaro (PL). A PF terá o auxílio do FBI - Federal Bureau of Investigation, ou Departamento Federal de Investigação norte-americano. Por lei, presentes dados por governos de outros países devem ser incorporados ao Estado brasileiro, e não a patrimônio pessoal. 

Policiais federais identificaram no rascunho do celular do general Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, uma mensagem que teria como destinatário uma pessoa chamada Chase Leonard, um nome que também está no recibo do Rolex recomprado por Wassef. A expectativa é que o militar admita a participação em crimes no caso das joias e deve citar Bolsonaro, de quem foi ajudante de ordens. 

Na última terça (15), Wassef disse que a viagem aos EUA teria "fins pessoais". Também afirmou que fez a recompra do relógio para dar ao governo brasileiro. Em março, o Tribunal de Contas da União (TCU) cobrou a devolução do item ao Brasil.  O advogado também negou que Bolsonaro e Mauro Cid pediram para o defensor recomprar o relógio.

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