STF vai definir se Brasil volta a ser uma democracia ou mergulha na ditadura
Nesta terça-feira (25), o Supremo Tribunal Federal terá a chance de se reconectar com a sua missão de defender a Constituição; 2ª Turma deverá julgar o habeas corpus do ex-presidente Lula, que aponta a parcialidade de Sérgio Moro, tornada explícita pelas revelações da Vaza Jato
247 - A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) deverá julgar nesta terça-feira, 25, um habeas corpus que pode libertar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
No início do dia, notícia da jornalista Monica Bergamo anunciava que o julgamento do HC de Lula havia sido adiado para agosto (leia mais no Brasil 247).
No início da tarde, a defesa do ex-presidente Lula protocolou no STF pedido para que o habeas corpus fosse julgado. Entre os argumentos apresentados pelos advogados de Lula, Cristiano Zanin e Valeska Martins, está o fato de o julgamento do HC já foi iniciado, em dezembro do ano passado, o fato de Lula estar preso já há 443 dias e dele ser um cidadão de 73 anos. Entre outros, estes trÊs aregumentos asseguram o julgamento do HC de Lula sobre outros itens da pauta de julgamentos (leia no Brasil 247).
Em carta ao amigo e ex-chanceler Celso Amorim, Lula perguntou por que o STF receia em julgar o seu caso. "A pergunta que faço todos os dias aqui onde estou é uma só: por que tanto medo da verdade? A resposta não interessa apenas a mim, mas a todos que esperam por Justiça", questiona.
Diante da repercussão negativa do suposto adiamento, a ministra Cármen Lúcia divulgou no início da noite uma nota para negar que tenha excluído ou incluído algum item na pauta de julgamentos desta terça-feira, 25. A ministra argumentou que ela ainda não é presidente da Turma e não poderia alterar a pauta. E confirmou que haebas corpus de pessoas presas têm preioridade nos ajulgamentos (leia mais no Brasil 247).
Nesta terça-feira, o País e o mundo saberão se o Brasil voltará a ser uma democracia, que garante direitos aos seus cidadãos, como o de ter um julgamento por um juiz imparcial, ou se entrará de vez em uma ditadura, com presos políticos e um estado de exceção seletivo. A resposta será da da pelo Supremo.
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