Tarcísio, Castro e Jorginho devem participar de ato de Bolsonaro no Rio

247 - Jair Bolsonaro convoca um ato para este domingo (21) na praia de Copacabana para tentar constranger membros do Supremo Tribunal Federal (STF) diante dos avanços das investigações dos atos golpistas de 8 de janeiro a das milícias digitais.

Surfando nos ataques do bilionário Elon Musk contra o ministro Alexandre de Moraes, bolsonaristas esperam uma participação massiva, assim como foi em fevereiro em São Paulo.

O ato espera contar com pelo menos três governadores: Cláudio Castro (PL-RJ), Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e Jorginho Mello (PL-SC). Além deles, nove senadores devem estar presentes, como o filho do ex-presidente, Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e os senadores Magno Malta (PL-ES), Rogério Marinho (PL-RN), Carlos Portinho (PL-RJ), Dr. Hiran (PP-RR), Izalci Lucas (PL-DF), Jorge Seif (PL-SC), Marcos Rogério (PL-RO) e Wilder Moraes (PL-GO).

Bolsonaro publicou novo vídeo em suas redes sociais convocando seus apoiadores para o evento e voltando a falar sobre suposta ‘ditadura’ no Brasil.

“No momento em que o mundo todo toma conhecimento do quanto está ameaçada a nossa liberdade de expressão e de quanto estamos perto de uma ditadura, é que eu faço um apelo a você, um convite”, disse ele.

Preocupado com o monitoramento da Corte Suprema a eventuais ataques à democracia, Bolsonaro recomendou aos manifestantes que não levem faixas e cartazes. 

Assim como em São Paulo, o evento é custeado pelo empresário da fé Silas Malafaia, que contou com uma vaquinha puxada pelo deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), para financiar os gastos com o ato. Segundo fontes, a iniciativa levantou RS $125 mil reais. Ao todo, 25 parlamentares doaram 5.000 reais cada um para custear o aluguel dos trios elétricos e outras despesas.