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TCU avalia caso das joias sauditas nesta quarta-feira e deverá negar pedido de Bolsonaro para armazenar os objetos no tribunal

Avaliação é que o TCU não possui atribuição de custodiante, além de não ter estrutura e pessoal suficiente para garantir a segurança das joias

Joias, TCU e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | Leopoldo Silva/Agência Senado | Alan Santos/PR)

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247 - O Tribunal de Contas da União (TCU) deverá recusar o pedido feito pela defesa de Jair Bolsonaro (PL) para que as joias sauditas dadas ao Estado Brasileiro e que ele teria tentado incorporar ao seu acervo pessoal fiquem sob a guarda da Corte. “Além de não ter atribuição de custodiante, o tribunal não dispõe de estrutura e pessoal para manter as peças em segurança. O assunto será apreciado pelo plenário da Corte nesta quarta-feira”, diz o jornal O Globo

Em petição enviada ao TCU, a defesa de Bolsonaro alega que ele estaria disposto a devolver um estojo com joias masculinas, avaliadas em R$ 400 mil, e solicita que o órgão seja depositário dos itens até que os ministros do TCU tenham uma decisão definitiva se os objetos devem ser incorporados ao patrimônio da União ou ao acervo pessoal do ex-mandatário. 

Na semana passada, o ministro Augusto Nardes, relator do caso no TCU, designou que o próprio Bolsonaro  se tornasse depositário das joias, mas com a proibição de utilizar, dispor ou vender os produtos "dados" pela Arábia Saudita até uma decisão definitiva sobre o destino dos objetos. 

A decisão, porém, revoltou os demais ministros do tribunal e a tendência é que Nardes reveja a decisão na sessão desta quarta-feira. 

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