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    ‘Temer institucionalizou o bico’, diz Vagner Freitas

    Presidente da CUT diz que "ao contrário do que disse o governo Temer, a CUT não foi chamada em momento algum para negociar mudanças na legislação trabalhista" e ressalta que a entidade "não vende direitos dos trabalhadores"; para ele, a reforma "além de não atacar a estagnação econômica, a crise da indústria e o desemprego que atinge milhões de famílias, não propõe a criação de empregos"

    Presidente da CUT diz que "ao contrário do que disse o governo Temer, a CUT não foi chamada em momento algum para negociar mudanças na legislação trabalhista" e ressalta que a entidade "não vende direitos dos trabalhadores"; para ele, a reforma "além de não atacar a estagnação econômica, a crise da indústria e o desemprego que atinge milhões de famílias, não propõe a criação de empregos" (Foto: Gisele Federicce)
    Gisele Federicce avatar
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    247 – O presidente da CUT, Vagner Freitas, diz que "Temer institucionalizou o bico" com as mudanças na legislação trabalhista, que prevê flexibilidade na jornada de trabalho, com até 12 horas diárias, além de priorizar o negociado sobre o legislado.

    "Ao contrário do que disse o governo Temer, a CUT não foi chamada em momento algum para negociar mudanças na legislação trabalhista. A CUT é contra toda e qualquer retirada de direito da classe trabalhadora e lutará para que isso não aconteça. Não vendemos direitos dos trabalhadores", afirmou Freitas.

    Para ele, a reforma "além de não atacar a estagnação econômica, a crise da indústria e o desemprego que atinge milhões de famílias, não propõe a criação de empregos". "É típico de um governo sem nenhuma credibilidade, que está com popularidade semelhante à de (Fernando) Collor quando assumiu a presidência, confiscando a poupança dos trabalhadores", criticou.

    Sem ter acesso à integra dos documentos enviados ao Congresso até a noite desta quinta-feira, a CUT desconhece detalhes do pacote. No entanto, não poupa critica aos pontos divulgados pela imprensa, bem como a distorções intencionais na repercussão.

    Confira aqui a nota oficial divulgada pela central sindical ontem contra a proposta.

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