HOME > Brasil

Terceira brasileira desaparecida é identificada após conflitos entre israelenses e palestinos

A família de Bruna Valeanu, por exemplo, ainda não tem notícias da jovem

Ranani Glazer, Bruna Valeanu, Karla Stelzer Mendes e o conflito no Oriente Médio (Foto: Reuters I Arquivo pessoal I Reprodução I Reprodução (GloboNews))

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.

247 - Três brasileiros continuam desaparecidos após os ataques do grupo Hamas Eles possuem dupla nacionalidade. O governo brasileiro não divulgou os nomes. A identidade deles foi passada pela Embaixada de Israel no Brasil. O gaúcho Ranani Nidejelski Glazer mora há sete anos em Israel e tem cidadania israelense. Nascido em Porto Alegre (RS), ele tem 24 anos, e participava de um festival de música na parte sul de Israel, a menos de 20 quilômetros da Faixa de Gaza. Outra identidade confirmada pela Embaixada de Israel no Brasil é a de Bruna Valeanu. A família dela não tem notícias da jovem carioca desde sábado. Karla Stelzer Mendes também estava no festival de música eletrônica Universo Paralelo, a cinco quilômetros (km) da Faixa de Gaza. A informação foi publicada no portal G1

Israel foi atingido por um ataque de foguetes sem precedentes vindo da Faixa de Gaza no sábado pela manhã. O exército israelense disse que o Hamas disparou mais de 3.000 foguetes contra Israel, que enviou tropas para ocupar alguns territórios. >>> Mestre em geopolítica diz que sionismo já pode ser comparado ao nazismo e deve ser criminalizado

Nascido nos final dos anos 80, o Hamas é uma das principais organizações islâmicas nos Territórios Palestinos (duas áreas não contínuas: a Faixa de Gaza e a Cisjordânia). O grupo controla a Faixa de Gaza desde 2007. É considerado terrorista por países como os Estados Unidos e o Reino Unido, mas tem o apoio do Irã. Os integrantes do Hamas têm posições sunitas, que representam cerca de 90% dos muçulmanos e, segundo esta corrente de pensamento, o califa - chefe de Estado e sucessor de Maomé (570-632), deveria ser eleito pelos muçulmanos.

O Hezbollah também entrou no conflito. O grupo é libanês, de viés xiita, e surgiu durante a ocupação israelense do Sul do Líbano nos anos 1980 e 1990. Para os adeptos desta corrente, o profeta e sucessor legítimo deveria ser Ali (601-661), genro de Maomé, que por fim, foi assassinado. >>> Netanyahu diz que integrantes do Hamas são "selvagens" e que luta pela "civilização"

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: