Tereza Cruvinel analisa a “infecção golpista”
"O que Bolsonaro faz agora é mais grave, ao colocar sob dúvida uma eleição que ainda nem aconteceu, num ambiente em que, diferentemente de 2014, os militares voltaram a dar pitacos na política", diz a jornalista Tereza Cruvinel, em sua coluna no Jornal do Brasil
247 - "As declarações feitas pelo candidato Jair Bolsonaro numa transmissão ao vivo em rede social são graves, são preocupantes e deviam ter sido rebatidas pelos demais candidatos", diz a jornalista Tereza Cruvinel em sua coluna no Jornal do Brasil. "Resumidamente, ele prevê que vai perder no segundo turno por conta de uma fraude da urna eletrônica que o PT já teria armado. E com isso, revela sua disposição para contestar o resultado e a legitimidade do pleito, deixando no ar a possibilidade de um golpe contra a suposta fraude, que poderia ter a participação militar", reforça.
De acordo com a jornalista, "só pode estar no jogo quem confia no sistema de votação e apuração". "Por isso os demais candidatos deviam ter repelido as declarações de Bolsonaro, questionando por antecipação a lisura do pleito. Mas, entre eles, apenas Geraldo Alckmin contestou Bolsonaro", afirma.
"O que Bolsonaro faz agora é mais grave, ao colocar sob dúvida uma eleição que ainda nem aconteceu, num ambiente em que, diferentemente de 2014, os militares voltaram a dar pitacos na política", acrescenta.
Leia a íntegra do texto no Jornal do Brasil
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