Terrorista bolsonarista já se encontrou com Eduardo Bolsonaro
"Obrigado pelo apoio, @BolsonaroSP", escreveu Guaranho ao publicar foto ao lado do filho de Jair Bolsonaro
247 - O terrorista bolsonarista Jorge da Rocha Guaranho, que assassinou o dirigente petista Marcelo Arruda em sua própria festa de aniversário de 50 anos, em Foz do Iguaçu, já se encontrou com o deputado Eduardo Bolsonaro.
O registro foi resgatado pelo Jornalistas Livres. "Obrigado pelo apoio, @BolsonaroSP", escreveu Guaranho ao publicar foto ao lado do filho de Jair Bolsonaro.
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O guarda municipal e tesoureiro do Partido dos Trabalhadores em Foz do Iguaçu (PT-PR), Marcelo Aloizio de Arruda, morreu na madrugada deste domingo (10) após ser baleado em sua própria festa de aniversário de 50 anos.
Segundo boletim de ocorrência, o autor dos disparos foi o policial Penal Federal, Jorge da Rocha Guaranho. Ele trocou disparos contra a vítima, foi ferido mas conseguiu sobreviver e está internado em um hospital de Foz do Iguaçu.
Segundo relatos de testemunhas, Guaranho era eleitor de Jair Bolsonaro. Ele passou de carro em frente ao local da festa, desceu do veículo armado e começou a gritar "Aqui é Bolsonaro" e "mito", enquanto apontava a arma para as pessoas presentes na festa.
No carro de Guaranho, havia um bebê e uma mulher, que convenceu o policial a ir embora. Porém, ele voltou cerca de vinte minutos depois e atirou contra o aniversariante.
O secretário de segurança pública de Foz do Iguaçu, Marcos Antonio Jahnke, lamentou a morte e afirmou que a Polícia Civil investigará as motivações do crime. "Pelo que a gente percebeu foi uma intolerância política", disse Jahnke.
Nas redes sociais, Lula, que disputa as eleições este ano, lamentou o episódio e prestou solidariedade às famílias do tesoureiro e do policial federal.
"Uma pessoa, por intolerância, ameaçou e depois atirou nele [Marcelo Arruda], que se defendeu e evitou uma tragédia ainda maior. Duas famílias perderam seus pais. Filhos ficaram órfãos, inclusive os do agressor", escreveu Lula.
"Uma tragédia fruto da intolerância dessa turma", afirmou a presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR).
Diversos políticos se manifestaram nas redes sobre o caso, como o líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e os pré-candidatos à Presidência, Ciro Gomes (PDT) e a senadora (MDB-MS) Simone Tebet, classificando o episódio como "inaceitável".
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