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    Terrorista bolsonarista que assassinou militante petista está vivo, informa delegada

    Jorge da Rocha Guaranho não morreu na troca de tiros e está internado na UTI de um hospital de Foz do Iguaçu, segundo a delegada Ione Cardoso

    Bolsonarista Jorge da Rocha Guaranho, que matou Marcelo Arruda em Foz do Iguaçu (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

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    247 - O terrorista bolsonarista Jorge José da Rocha Guaranho, que assassinou Marcelo Arruda durante sua festa de aniversário de 50 anos em Foz do Iguaçu, não morreu na troca de tiros.

    A informação é da delegada responsável pelas investigações, Iane Cardoso. Guaranho está internado na UTI de um hospital de Foz do Iguaçu. A Polícia Civil informou que o atirador tinha morrido após Marcelo Arruda revidar. Iane Cardoso informou que a polícia errou e que está vivo.

    Marcelo Arruda comemorava o aniversário de 50 anos, em uma festa que tinha Lula e o PT como tema, quando foi morto por policial federal penal. Segundo boletim de ocorrência, o autor dos disparos foi o policial Penal Federal, Jorge da Rocha Guaranho. Depois de ter sido ferido, Arruda ainda conseguiu reagir e disparar contra o agressor.

    Segundo relatos de testemunhas, Guaranhos era eleitor de Jair Bolsonaro, passou de carro em frente ao local da festa, desceu do veículo armado e começou a gritar "Aqui é Bolsonaro" e "mito", enquanto apontava a arma para as pessoas presentes na festa.

    No carro de Guaranho, havia um bebê e uma mulher, que convenceu o policial a ir embora. Porém, ele voltou cerca de vinte minutos depois, empunhando a arma, e realizou os disparos contra o aniversariante. Ao ser atingido, Arruda, que era guarda municipal, reagiu e atirou em Guaranho.

    O secretário segurança pública de Foz do Iguaçu, Marcos Antonio Jahnke, lamentou a morte e afirmou que a Polícia Civil investigará as motivações do crime. "Pelo que a gente percebeu foi uma intolerância política", disse Jahnke.

    Nas redes sociais, Lula lamentou o episódio e prestou solidariedade às famílias do tesoureiro e do policial federal. "Uma pessoa, por intolerância, ameaçou e depois atirou nele [Marcelo Arruda], que se defendeu e evitou uma tragédia ainda maior. Duas famílias perderam seus pais. Filhos ficaram órfãos, inclusive os do agressor", escreveu Lula, que disputa as eleições deste ano.

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