Tony Garcia: 'Globo e Conib usam a Lava Jato para retaliar e produzir material radioativo contra Lula'
O empresário fez referência a uma pesquisa da Genial/Quaest, que resolveu abordar a condenação sem provas do presidente Lula após ele ter criticado o genocídio de Israel em Gaza
247 - Um dos responsáveis por denunciar ilegalidades de lavajatistas em Curitiba (PR), o empresário Tony Garcia afirmou que a pesquisa conduzida pela Genial/Quaest "é pura retaliação" contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O ex-deputado citou a Confederação Israelita do Brasil (Conib).
"A Globo e a Conib dão o troco no presidente Lula em pesquisa contratada pela Globo News sobre a Lava Jato", disse o empresário, acrescentando que o levantamento traz "ameaça velada de que podem produzir material altamente radioativo com poder de comprometer sua presidência".
"O posicionamento assertivo de Lula classificando como genocídio o que Israel faz em Gaza, despertou o ódio da comunidade judaica no Brasil com forte influência nos irmãos Marinhos. Como perderam a guerra da comunicação enganosa diante do massacre de palestinos famintos, partem para retaliação a Lula com o que lhe é mais caro. Em questionário capcioso previamente estabelecido entre contratado e contratante, perguntam: 'Lula é inocente? Ou é culpado e deveria estar na prisão?' Resultado; empate 43% a 43%".
Em 2021, o Supremo Tribunal Federal declarou a suspeição de Moro nos processos contra Lula, que teve seus direitos políticos devolvidos após ser tirado da eleição de 2018.
Quanto ao empresário, Tony Garcia denunciou algumas ilegalidades de Moro. Durante entrevista ao 247 de 2 de junho, Garcia disse ter sido instruído na Lava Jato a dar uma entrevista à Veja e fornecer à revista informações que pudessem comprometer a carreira do ex-ministro José Dirceu (PT). O delator afirmou que, a mando de Sergio Moro, gravou de forma ilegal o ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) em 2018. Garcia afirmou que Moro transformou "Curitiba na Guantánamo brasileira".
Sobre as declarações acerca dos crimes de Israel em Gaza, Lula comparou, no mês passado, o genocídio contra palestinos com o Holocausto (1941-1945), período em que cerca de seis milhões de judeus foram mortos na Alemanha nazista, comandada pelo então ditador Adolf Hitler (1889-1945). Na Etiópia, o chefe de Estado brasileiro disse na Eitópia que "não existe em nenhum outro momento histórico" o genocídio na Faixa e Gaza. "Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus", afirmou.
O presidente afirmou que a solução definitiva para a guerra na Faixa de Gaza vai ocorrer "se avançarmos rapidamente na criação de um Estado palestino". "Ser humanista hoje implica condenar os ataques perpetrados pelo Hamas contra civis israelenses, e demandar a liberação imediata de todos os reféns. Ser humanista impõe igualmente o rechaço à resposta desproporcional de Israel, que vitimou quase 30 mil palestinos em Gaza – em sua ampla maioria mulheres e crianças – e provocou o deslocamento forçado de mais de 80% da população".
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