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    TRF confirma 71% das decisões de Sergio Moro

    O Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) reforçou ou manteve a maior parte das sentenças do juiz Sérgio Moro que chegaram até a Corte; dos 28 réus que já tiveram recurso julgado na segunda instância, nove tiveram suas penas aumentadas, somando em conjunto 78 anos de prisão a mais; outros onze terão que cumprir a mesma pena decidida originalmente por Moro; isso significa que  o TRF confirmou 71% das decisões de Moro; só quatro dos réus que recorreram ao tribunal viram suas penas serem reduzidas, enquanto outros quatro foram absolvidos pelos desembargadores

    Brasília- DF- Brasil- 07/04/2015- O juiz federal Sérgio Moro participa de apresentação de um conjunto de medidas contra a impunidade e pela efetividade da Justiça, na sede Associação dos Juízes Federais do Brasil (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil) (Foto: Giuliana Miranda)
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    247 - O Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) reforçou ou manteve a maior parte das sentenças do juiz Sérgio Moro que chegaram até a Corte.  Dos 28 réus que já tiveram recurso julgado na segunda instância, nove tiveram suas penas aumentadas, somando em conjunto 78 anos de prisão a mais. Outros onze terão que cumprir a mesma pena decidida originalmente por Moro. Isso significa que  o TRF confirmou 71% das decisões de Moro. Só quatro dos réus que recorreram ao tribunal viram suas penas serem reduzidas, enquanto outros quatro foram absolvidos pelos desembargadores. No total, as penas que não precisarão serem cumpridas somam 34 anos.

    As informações são do Estado de S.Paulo.

    "No tribunal, os casos ficam sob a relatoria do desembargador João Pedro Gebran Neto, que pertence à 8.ª Turma do TRF-4, formada por um total de três desembargadores e na qual são julgados os processos da Lava Jato. A taxa de confirmação das sentenças de Moro neste grupo já preocupa advogados de defesa de réus que ainda nem sequer foram julgados na primeira instância.

    Esse é o caso, por exemplo, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que poderá ter seu caso decidido pelo tribunal em 2017. Caso o petista seja condenado por Moro e tiver decisão no órgão colegiado, ficará inelegível. Seus advogados afirmam dar como certa a condenação do petista e acusam Moro de parcialidade, mas também que o desembargador Gebran declare-se suspeito de julgar processos relacionados ao ex-presidente por sua relação com o juiz federal."

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