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    Valdemar desdenha de acordo de delação de Mauro Cid e diz que Bolsonaro segue como cabo eleitoral do PL

    "Mauro Cid não tem nada para falar de verba pública", disse o presidente do PL, Valdemar Costa neto

    Presidente do PL, Valdemar Costa Neto, Mauro Cid e Jair Bolsonaro (Foto: ABR | Reuters)

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    247 - O presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, desdenhou do acordo de delação premiada firmado pelo pelo tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), com a Polícia Federal (PF) e afirmou que o fato não deverá influenciar nos resultados das eleições do próximo ano. Segundo ele, a previsão do partido de eleger mais de mil prefeitos no próximo ano está mantida. >>> Bolsonaro se interna em hospital logo após a delação de Mauro Cid

    "Com Bolsonaro à frente, o Mauro Cid não tem nada para falar de verba pública", disse Costa Neto ao ser questionado sobre o assunto durante uma entrevista coletiva no sábado (9), segundo o jornal O Globo. O líder do PL na Câmara, Altineu Côrtes (RJ), endossou essa perspectiva, e qualificou como “covardia” o acordo de delação. "Qualquer covardia que fizerem, nosso presidente vai ser vítima," disse Côrtes. >>> Como delator, Cid tem obrigação de falar tudo que sabe e renuncia ao silêncio

    As declarações dos líderes do PL foram feitas na esteira da homologação do acordo de delação pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes no âmbito do inquérito das milícias digitais que tramita na Corte. >>> Delação de Cid causa alívio na cúpula do Exército

    Moraes também determinou que Mauro Cid - preso em maio pelo envolvimento na inserção de dados falsos nos cartões de vacinação de Bolsonaro, familiares e aliados, nos sistemas do Ministério da Saúde - fosse posto em liberdade mediante a adoção de medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica.

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