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    Com vazamentos contra filho de Lula, querem requentar caso que já foi encerrado, diz defesa

    Advogados de Fábio Luis Lula da Silva "há quase um mês, papéis apreendidos em endereços de sócios de Fabio Luís estão sendo vazados seletivamente, quase todos os dias", o que "sugere uma estratégia clara da força-tarefa para requentar um caso encerrado" pelo próprio MPF

    Vazamentos contra filho de Lula querem requentar caso encerrado. (Foto: Divulgação)

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    247 - Há quase um mês, papéis apreendidos em endereços de sócios de Fabio Luís estão sendo vazados seletivamente, quase todos os dias, o que sugere uma estratégia clara da força-tarefa da Lava Jato para requentar um caso encerrado pelo próprio Ministério Público Federal, afirma a defesa do filho do ex-presidente Lula, conhecido como 'Lulinha'.

    A nota foi publicada em mais uma reportagem recente sobre novos vazamentos de documentos apreendidos em um endereço da Gamecorp, empresa de Lulinha, durante buscas feitas pela Polícia Federal da fase 69 da Lava Jato. A intenção da força-tarefa, argumentam os advogados, é "tentar fixar artificialmente sua competência para conduzir uma nova investigação".

    Confira a íntegra da nota:

    “Em primeiro lugar: a vida de Fábio Luís da Silva e as atividades de suas empresas foram devassadas por anos a fio e nenhuma irregularidade foi encontrada. Por essa razão, partiu do próprio Ministério Público Federal de São Paulo a iniciativa de pedir o arquivamento das investigações.

    Essa nova safra de suspeitas e ilações vazadas sugere uma estratégia clara da força-tarefa para requentar um caso encerrado, a fim de tentar fixar artificialmente sua competência para conduzir uma nova investigação.

    Há quase um mês, papéis apreendidos em endereços de sócios de Fabio Luís estão sendo vazados seletivamente, quase todos os dias. Já vimos folhas rabiscadas apresentadas com ares de “provas” e detalhes picados de conversas serem transformados em indícios. Não nos resta dúvida que esses vazamentos têm o propósito único de alimentar suspeitas e teses fantasiosas, que a imprensa, infelizmente, publica como se fatos ou verdade fossem.

    No mais, como já foi demonstrado, Fábio Luís não é sócio da empresa Gol Mobile e, portanto, não tem qualquer relação com os negócios celebrados com a Prefeitura do Rio de Janeiro ou com qualquer outro cliente dessa empresa.

    As autoridades têm o dever de preservar os documentos que estão sob sua guarda. Por sua vez, a imprensa tem a obrigação de conferir a veracidade das supostas informações que lhe são entregues.

    É estarrecedor notar que o “modus operandi” revelado pela Vazajato para envolver a mídia e ameaçar investigados ainda esteja sendo usado com tanta naturalidade.”

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