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    "Taxa de proteção": Tacla Duran denuncia máfia da Lava Jato e entrega conta da propina (vídeo)

    Ex-prestador de serviços da Odebrecht dá detalhes de um suposto esquema de venda de proteção em Curitiba e cita o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima como um dos operadores

    Advogado Rodrigo Tacla Duran (Foto: Reprodução)

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    Por Joaquim de Carvalho, 247 - O advogado Rodrigo Tacla Duran prestou novo depoimento nesta terça-feira ao juiz Eduardo Appio, titular da 13a. Vara Federal de Curitiba.

    Ele falou ao juiz na condição de testemunha arrolada pelo ex-vice-presidente do Equador Jorge Glas, que responde a processo em seu país por denuncia encaminhada pela força-tarefa coordenada por Deltan Dallagnol, hoje deputado federal.

    Tacla Durán deu detalhes do esquema de venda de proteção existente em Curitiba, desde o caso Banestado.

    Ele disse que foi orientado pelo doleiro Wu Yu Sheng, conhecido como "Chinês", a procurar o advogado Marlus Arns, parceiro de Rosângela Moro em ações da Apae e da chamada Máfia das Falências.

    O Wu Yu Sheng, segundo ele, pagou 500 mil dólares ao esquema e não foi denunciado por procuradores.

    Ele também citou a empresa Perkons S.A., que tem a concessão para explorar serviço de radar de trânsito o Paraná.

    A empresa foi citada na delação do operador Adir Assad, que chegou a ser preso. Mas seus diretores não foram investigados, apesar dos detalhes dados por Assad.

    Segundo Tacla Duran, a razão é que o advogado da Perkons era Carlos Zucolotto Júnior, padrinho de casamento de Sergio e Rosângela Moro.

    Tacla já havia dito em outro depoimento que Zucolotto exigiu 5 milhões de dólares em troca de benefícios em delação premiada.

    Ele depositou 612 mil dólares na conta do escritório de Marlus Arns.

    Tacla Durán também deu o número de conta bancária no exterior de Antônio Figueiredo Basto, advogado de Alberto Youssef, onde doleiros, segundo ele, depositavam propina desde o caso Banestado.

    Segundo ele, uma das remessas foi entregue ao procurador da república Carlos Fernando dos Santos Lima, chamado de decano da Lava Jato e uma espécie de mentor de Deltan Dallagnol.

    Veja a íntegra do depoimento nos vídeos abaixo:

      


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