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Voto decisivo contra Robinho no STJ foi dado por única ministra mulher que participou da votação

Gallotti foi a oitava a votar, quando a contagem estava 5 a 2 para a transferência da pena

Atacante Robinho. 15/12/2015 (Foto: REUTERS/Toru Hanai)

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247 - O julgamento do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que definiu a transferência de pena por estupro na Itália para o Brasil, teve definição simbólica. Foi da ministra Isabel Gallotti, única mulher a votar e discursar na sessão, o voto que formou maioria na Corte Especial da casa.

De acordo com o Globo, Gallotti foi a oitava a votar, quando a contagem estava 5 a 2 para a transferência da pena. Ela citou caso semelhante julgado pelo Supremo Tirbunal Federal (STF), a manifestação do Ministério Público Federal, mais tratados e legislação sobre migração para embasar seu voto.

Saiba mais - Robinho deve cumprir pena, imediata e em regime fechado, por estupro no Brasil após decisão do Superior Tribunal de Justiça. O ex-atacante da seleção brasileira já havia sido condenado a nove anos de prisão na Itália. O STJ apenas julgou onde ele deveria iniciar o cumprimento da sentença. 

A prisão deve ser executada pela Justiça Federal de Santos (SP), onde mora o ex-jogador. O crime foi cometido contra uma mulher albanesa em uma boate em Milão, em 2013. 

A defesa de Robinho sustentou que a transferência da sentença estrangeira seria inconstitucional, por esvaziar o direito fundamental de não extradição de brasileiro nato. 

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