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Wassef diz a interlocutores que não pretende depor à PF porque ainda não teria sido intimado

Além de Wassef, a PF intimou Jair Bolsonaro, Michelle, Mauro Cid e outras pessoas para depoimento simultâneo no escândalo da venda das joias

Advogado Frederick Wassef comparece a cerimônia no Palácio do Planalto 17/06/2020 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

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247 - O advogado Frederick Wassef informou a interlocutores nesta terça-feira (29) que ainda não recebeu intimação para prestar depoimento à Polícia Federal. Consequentemente, no momento ele não tem a intenção de comparecer à sessão de perguntas dos investigadores, segundo a colunista Bela Megale, do Globo

Fontes dentro da Polícia Federal, entretanto, compartilharam com a colunista do Globo a intimação enviada à residência de Wassef com a instrução de que ele se apresentasse na superintendência da corporação em São Paulo, a fim de prestar depoimento por meio de videoconferência. Na semana anterior, relatos da imprensa indicaram que a Polícia Federal havia intimado oito indivíduos para prestar depoimentos simultâneos referentes ao caso das joias. Entre os intimados estavam o ex-presidente Jair Bolsonaro, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, os advogados Frederick Wassef e Fábio Wajngarten, além do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, juntamente com outros dois assessores.

No último dia 11, a PF iniciou a operação Lucas 12:2, sobre a suposta tentativa de venda ilegal de presentes dados ao governo por delegações estrangeiras. Por lei, os itens devem pertencer ao Estado brasileiro, e não podem ser incorporados  a patrimônio pessoal. Atualmente, o tenente-coronel Mauro Cid, o filho, está preso após acusação de envolvimento em fraudes em cartões de vacinação. Ele também prestou depoimento na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos atos golpistas. A minuta para um golpe de Estado no País com a decretação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) encontrada no celular do militar previa estado de sítio "dentro das quatro linhas" da Constituição. 

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