Chamada “supercapacidade de produção” da China é pretexto para protecionismo, afirma porta-voz
Wang Wenbin afirmou que o avanço rápido da indústria de novas energias da China está em linha com regras econômicas e princípios de mercado, não sendo um resultado de subsídios
CMG – A acusação de “supercapacidade de produção” contra a China é um pretexto para o protecionismo, afirmou nesta quarta-feira (24) o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do país, Wang Wenbin, em Beijing.
O diplomata citou o exemplo da indústria de novas energias, dizendo que a capacidade produtiva chinesa no setor é avançada e de muita necessidade para o desenvolvimento verde, em vez de uma supercapacidade.
Wang Wenbin afirmou que o avanço rápido da indústria de novas energias da China está em linha com regras econômicas e princípios de mercado, não sendo um resultado de subsídios. O porta-voz explicou que tais produtos chineses são competitivos devido a uma precoce disposição da indústria, e que vantagens tecnológicas foram formadas através de investimentos na pesquisa e desenvolvimento de longo prazo. O diplomata acrescentou que esses fatores, junto com a forte capacidade de construção de instalações de apoio, o mercado de hiperescala e ricos recursos humanos, formaram uma vantagem competitiva compreensiva.
Wang Wenbin alertou que a restrição às exportações de produtos de novas energias da China resultará apenas em perda de todos. Ele afirmou ainda que o mundo não precisa da redução da produção chinesa, mas sim da aceleração da transformação energética e da eliminação da pobreza, com a ajuda de mais financiamentos e produtos.
Tradução: Joaquina Hou
Revisão: Mariana Yante
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