China e Hungria reforçam sua parceria estratégica
Este ano comemora-se os 75 anos do estabelecimento das relações diplomáticas entre a China e a Hungria
CMG – O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, afirmou ontem (9) ao Grupo de Mídia da China (CMG, na sigla em inglês) que a visita de Estado do presidente da China, Xi Jinping, ao seu país foi histórica, porque trouxe resultados frutíferos.
Segundo a declaração conjunta divulgada pelos dois líderes de Estados, a China e Hungria decidiram atualizar a parceria estratégica abrangente para a parceria estratégica abrangente em todas as circunstâncias, o que significa que, independente das mudanças externas, as relações sino-húngaras não mudarão. A confiança política mútua, o consenso estratégico, a coordenação e a cooperação bilaterais atingirão um novo patamar.
Este ano comemora-se os 75 anos do estabelecimento das relações diplomáticas entre a China e a Hungria. Neste longo período, os dois países sempre persistiram no tratamento com igualdade, confiança e ajuda mútuas, cooperação e benefícios recíprocos.
Vale lembrar que, durante a pandemia de Covid-19, a China forneceu uma grande quantidade de materiais antipandêmicos para a Hungria, e o próprio Viktor Orbán foi ao aeroporto para receber os produtos. No palco internacional, a Hungria sempre defendeu os interesses fundamentais da parte chinesa e foi o primeiro país europeu a assinar o acordo de cooperação da Iniciativa Cinturão e Rota com a China.
A gastronomia, a medicina tradicional, o idioma e o Kung Fu da China são muito populares na Hungria. A China é o maior parceiro comercial do país europeu fora do seu continente, e a Hungria é o maior destino do investimento chinês na Europa Central e Oriental.
Mesmo com diferentes sistemas sociais, os dois países sempre serão verdadeiros amigos, por manterem uma confiança política mútua de alto nível.
Como continuarão promovendo as relações bilaterais? O presidente Xi Jinping apresentou quatro propostas. Os dois países precisam continuar o apoio mútuo nas questões de interesse fundamentais e de grande preocupação, reforçar o acoplamento das estratégias de desenvolvimento e ampliar as cooperações em áreas emergentes, apoiar o ensino dos idiomas dos dois países e aumentar os intercâmbios culturais, bem como fortalecer a coordenação multilateral e defender a justiça internacional.
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, disse que, há mais dez anos, a Hungria percebeu que o futuro do país dependia muito da relação com a China. Agora, as relações bilaterais avançaram para um novo nível e as duas nações vão trabalhar de mãos dadas para buscar o desenvolvimento e a prosperidade comuns.
Tradução: Luís Zhao
Revisão: Diego Goulart
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