Governança global requer comprometimento de China e EUA
Em sua recente visita à China, o famoso escritor Thomas L. Friedman, disse que para um século XXI estável é fundamental a colaboração entre EUA e China
CGTN – Com a aproximação da posse do novo governo dos Estados Unidos, fica cada vez mais evidente a importância da cooperação China-EUA para lidar com os desafios globais.
O jornal russo, Nezavisimaya Gazeta, divulgou recentemente um comentário, dizendo que a coexistência pacífica entre as duas potências (China e EUA) é benéfica para o mundo inteiro.
O jornal do Paquistão, Daily Times, publicou também que a cooperação sino-estadunidense pode ajudar ambos os países a enfrentar em conjunto os desafios globais e a beneficiar toda a população mundial.
Em sua recente visita à China, o famoso escritor Thomas L. Friedman, disse que para um século XXI estável é fundamental a colaboração entre EUA e China.
O que as duas maiores economias do planeta devem fazer para atender às expectativas da comunidade internacional? A história é a melhor referência. Há 80 anos, os dois países lutaram lado a lado pela paz e venceram a Guerra Mundial Antifascista.
Atualmente, a crise uraniana, a expansão do conflito Palestina-Israel, e muitos outros confrontos regionais consistem em uma grande ameaça à paz e à segurança do mundo. Neste contexto, o não conflito, o não confronto e a coexistência pacífica entre China e Estados Unidos contribuem consideravelmente para esta grande causa da humanidade.
O professor da Universidade de Assuntos Estrangeiros da China, Li Donghai, ressaltou que a coordenação e a cooperação entre os dois países em prevenir a proliferação nuclear são de suma importância para a estabilidade mundial, destacando que ambos têm a responsabilidade de mediar os conflitos regionais.
O desenvolvimento é a garantia da paz. Quando a grande crise financeira internacional ocorreu em 2008, a China e os Estados Unidos, juntamente com outros membros do G20, conseguiram reverter o impasse econômico mundial. Nos dias de hoje, para que haja uma efetiva recuperação e desenvolvimento da economia global, ainda é necessário que os dois países unam forças, uma vez que representam mais de um terço da economia do planeta.
Com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades. Assim como lutaram de mãos dadas há 80 anos, hoje em dia, diante de mudanças não vistas em um século, as duas nações ainda precisam assumir suas responsabilidades perante a história, os povos e o mundo como um todo, realizar uma cooperação mutuamente benéfica, promover a solidariedade, além de injetar estabilidade e energia positiva em um cenário global de turbulência e caos.
No encontro com o presidente estadunidense, Joe Biden, em novembro do ano passado em Lima, capital do Peru, o presidente chinês, Xi Jinping, resumiu extensivamente as experiências dos intercâmbios entre os dois países, apontando a direção para o futuro das relações bilaterais.
Tradução: Luís Zhao
Revisão: Denise Melo
Fonte: CMG
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