O que é a estratégia de “zona cinzenta” articulada pelos EUA e Filipinas?
Vale ressaltar que sua implementação não pode ser concretizada apenas pelas Filipinas, e conta com o apoio de um poderoso patrocinador: os Estados Unidos
CGTN – Recentemente, o comandante da Marinha das Filipinas declarou que elaborou uma estratégia de “zona cinzenta” para lidar com as ações das embarcações chinesas no Mar do Sul da China.
A estratégia é chamada de “cinzenta” porque ela busca atingir os alvos militares, mas não por meios bélicos, a fim de suprimir concorrentes a um custo menor.
Vale ressaltar que sua implementação não pode ser concretizada apenas pelas Filipinas, e conta com o apoio de um poderoso patrocinador: os Estados Unidos.
As Filipinas são apenas um elo em um conjunto de caminhos que o país norte-americano tomou para usar a estratégia da “zona cinzenta” como um meio importante para avançar na implementação da chamada “estratégia do Indo-Pacífico” em muitas áreas, incluindo diplomacia, economia e batalha ideológica.
Desde que os Estados Unidos apresentaram a chamada “estratégia do Indo-Pacífico”, em 2017, a estratégia da “zona cinzenta” se tornou um dos principais modelos operacionais sob a estrutura daquela.
Os analistas acreditam que os Estados Unidos e as Filipinas uniram forças para implementar a estratégia da “zona cinzenta” contra a China no Mar do Sul da China, com vários objetivos.
O primeiro é tentar garantir a existência contínua do poderio marítimo estadunidense na região do Mar do Sul da China e a chamada “liberdade de navegação”; o segundo é promover a chamada “estratégia do Indo-Pacífico” dos EUA, aumentando sua aliança com os países circundantes da área; o terceiro é interferir nas disputas territoriais e marítimas entre a China e seus vizinhos, a fim de suprimir o desenvolvimento do país asiático.
A essência da tática, que está imbuída de uma mentalidade de Guerra Fria, é manter a hegemonia dos Estados Unidos. Ela terá um sério impacto sobre a arquitetura de cooperação centrada na ASEAN e prejudicará os interesses gerais e de longo prazo dos Estados da região.
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