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    Veto norte-americano sobre integração da Palestina na ONU releva intenção egoísta de Washington, diz mídia chinesa

    Desde o surto da nova rodada dos conflitos Palestina-Israel, em outubro do ano passado, a Faixa de Gaza tem sido imergida em confrontos armados

    (Foto: Divulgação/CRI)

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    CMG – Os Estados Unidos deram um veto, nesta quinta-feira (18), em uma votação sobre a adesão da Palestina às Nações Unidas (ONU), impedindo mais uma vez os esforços palestinos pela integração à mais importante organização internacional. A conduta norte-americana revelou de novo a hipocrisia e a adoção de padrões duplos de Washington na questão Palestina-Israel.

    Desde o surto da nova rodada dos conflitos Palestina-Israel, em outubro do ano passado, a Faixa de Gaza tem sido imergida em confrontos armados.

    A Autoridade Nacional Palestina não conseguiu controlar a evolução da situação na Faixa de Gaza e só pôde procurar o apoio internacional por meio de uma solicitação de integração à ONU, a fim de colocar mais pressão em Israel para por fim às suas operações militares na Faixa de Gaza.

    Muitos países, incluindo a China, consideram que a admissão da Palestina na ONU como um país membro oficial pode permitir que a Palestina tenha uma posição igual à de Israel e isso ajudará na criação de condições para as negociações entre os dois lados.

    Os EUA, entretanto, vetaram a integração, estrangulando novamente a esperança do povo palestino e os esforços da comunidade internacional. Por que os políticos norte-americanos, que falam frequentemente sobre o “programa de dois Estados”, fizeram isso?

    Segundo analistas, por um lado, o governo estadunidense sempre toma Israel como o aliado mais importante e sempre exerce favoritismo e conivência sem limites a Israel. Como este país se opõe à integração da Palestina à ONU, é natural que o governo norte-americano dê seu apoio.

    Por outro lado, Washington sempre considera que qualquer evolução da questão Palestina-Israel deve ocorrer sobre a condução norte-americana. Se a Palestina aderir à ONU por si própria, o papel de liderança dos EUA no processo de paz entre Palestina e Israel vai ser enfraquecido.

    Pode-se ver que para Washington, a coisa mais importante não é a paz no Oriente Médio, mas a salvaguarda dos próprios interesses.

    Atualmente, os conflitos Palestina-Israel permanecem e os efeitos colaterais da situação vêm emergindo. A questão da Palestina é o núcleo da questão do Oriente Médio. A admissão da Palestina como país membro oficial da ONU tem uma urgência sem precedentes. Nesta questão estreitamente ligada ao destino do povo palestino, nenhuma pessoa tem o direito de vetar.

    Tradução: Paula Chen

    Revisão: Gabriela Nascimento

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