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    Brasil vive pandemia dos não vacinados: os que recusaram imunizantes são maioria dentre internados e mortos

    Estados divulgaram dados que confirmam a efetividade das vacinas. Os vacinados têm muito menos chances de serem internados ou morrerem por Covid

    (Foto: Odair Leal/Secom)
    Guilherme Levorato avatar
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    247 - Ainda que o Ministério da Saúde, comandado por Marcelo Queiroga, não tenha um estudo sobre o impacto das vacinas na pandemia no Brasil, secretarias estaduais de saúde confirmam: os não vacinados são a maioria das vítimas pela doença nesta atual fase da pandemia.

    De acordo com o G1, Amazonas, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo divulgaram dados que confirmam a efetividade das vacinas. 

    Em Santa Catarina, o risco de morte por Covid para idosos não vacinados ou com vacinação incompleta é 47 vezes maior do para idosos totalmente imunizados, inclusive com a dose de reforço.

    No Amazonas, que sofreu uma das piores crises no país com o avanço do coronavírus, é possível comparar os número pré e pós-vacinação: em janeiro de 2021, o estado havia perdido 3.556 pessoas para a Covid-19. Neste ano, até 3 de fevereiro, a Secretaria de Estado de Saúde aponta 152 mortes pela Covid-19. Dentre os óbitos registrados em 2022, 62,5% foram de não vacinados.

    Em São Paulo, 82% das mortes por Covid-19 registradas no hospital Emilio Ribas foram de pessoas que não tinham recebido as três doses da vacina.

    O Rio de Janeiro constatou que não vacinados ou os que não concluíram o ciclo vacinal têm 73% mais risco de serem internadas com Covid-19 do que os vacinados com duas doses.

    No Rio Grande do Sul, estudo do governo local mostra que 68% das hospitalizações e 70% das mortes por Covid-19 entre dezembro e janeiro ocorreram em pessoas não vacinadas.

    No Paraná, o risco de morte para pessoas de 12 a 59 anos que não se vacinaram é de 6,59 por 100 mil habitantes, enquanto para os vacinados o índice cai para 0,29/100 mil. A conclusão é de que vacinados têm uma chance 22 vezes menor de morrer pela doença.

    Em Minas Gerais, o risco de internação para não vacinados é de 8,2 por 100 mil habitantes. O índice cai para 0,6 por 100 mil habitantes para os vacinados.

    No Espírito Santo, a taxa de mortalidade em janeiro de 2022 é de 130 por 100 mil para não vacinados. Para quem está vacinado com duas doses ou com dose de reforço é de 2,4 para 100 mil. 

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