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    Jornal médico britânico questiona a integridade dos testes da vacina da Pfizer e hashtag #Pfizergate bomba nas redes

    De acordo com o estudo, divulgado por uma das mais prestigiadas publicações médicas do mundo, houve práticas inadequadas nos testes da vacina contra a covid-19

    (Foto: REUTERS/Dado Ruvic)

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    247 – Um artigo publicado ontem no British Medical Journal, uma das mais antigas e respeitadas publicações médicas do mundo, com mais de 180 anos de existência, questiona a integridade dos testes realizados para o desenvolvimento da vacina contra a covid-19 da Pfizer por uma empresa terceirizada chamada Ventavia e movimenta as redes sociais nesta quarta-feira 3. "Revelações de práticas inadequadas em uma empresa de pesquisa contratada ajudando a realizar o ensaio principal da vacina covid-19 da Pfizer levantam questões sobre a integridade dos dados e supervisão regulatória", aponta a reportagem.

    "No outono de 2020, o presidente e executivo-chefe da Pfizer, Albert Bourla, divulgou uma carta aberta a bilhões de pessoas em todo o mundo que estavam investindo suas esperanças em uma vacina covid-19 segura e eficaz para acabar com a pandemia. 'Como eu disse antes, estamos operando na velocidade da ciência', escreveu Bourla, explicando ao público quando eles poderiam esperar que uma vacina Pfizer fosse autorizada nos Estados Unidos. Mas, para os pesquisadores que estavam testando a vacina da Pfizer em vários locais no Texas durante aquele outono, a velocidade pode ter custado a integridade dos dados e a segurança do paciente", prossegue o artigo. "A revelação precoce e inadvertida pode ter ocorrido em uma escala muito mais ampla."

    A publicação do artigo por uma revista médica respeitada movimenta as redes sociais nesta quarta-feira, em torno da hashtag #Pfizergate, que vem sendo propagada por pessoas que questionam a eficácia das vacinas,  bem como a rapidez no seu desenvolvimento.

    Resultados exuberantes

    A Pfizer, fabricante de medicamentos e uma das empresas que produziu imunizante para a Covid-19, informou que teve lucro líquido de US$ 8,15 bilhões no terceiro trimestre deste ano.

    O valor é cerca de seis vezes maior do que o lucro da empresa no mesmo período de 2020, um total de US$ 1,469 bilhão. Ao todo, a receita da Pfizer teve alta de 134% na comparação anual, um total de US$24,094 bilhões.

    No segmento das vacinas, a receita da empresa passou de US$ 1,717 bilhão no terceiro trimestre do ano passado para US$ 14,583 bilhões no mesmo período deste ano.

    A empresa estima que sua receita em 2021 deve ser entre US$ 81 e US$ 82 bilhões. Antes, a previsão estava entre US$ 78 e US$ 80 bilhões.

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