Laboratório envia pedido de autorização para testes da Sputnik V à Anvisa
O estado do Paraná já firmou um acordo com o Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo) para testar e produzir a Sputnik V no Brasil, enquanto a Bahia tem planos de participar dos testes e de adquirir doses do imunizante
Sputnik – O laboratório União Química enviou nesta terça-feira (29) um pedido à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) do Brasil para iniciar os testes da fase III da vacina russa Sputnik V, informou o G1.
De acordo com o portal de notícias, a agência reguladora brasileira deverá emitir uma resposta em até 72 horas para o pedido, que envolve a realização de pesquisas clínicas com seres humanos.
Ao todo, quatro imunizantes já obtiveram uma autorização para os testes clínicos de fase III no Brasil, o último deles em agosto, o fármaco Ad26.COV2.S desenvolvido pela Janssen (Bélgica), farmacêutica do grupo Johnson & Johnson. Antes disso, foram autorizados os ensaios clínicos das vacinas de Oxford (Reino Unido), que é produzida em parceria com o laboratório britânico AstraZeneca; da CoronaVac, do laboratório Sinovac (China), e do imunizante desenvolvido em conjunto por Pfizer e BioNTech (EUA/Alemanha).
Veja o vídeo do começo da vacinação da Sputnik V contra a COVID-19 na Argentina.
De acordo com o G1, a Anvisa não divulgou o número de voluntários que participarão dos testes, nem onde os mesmos devem acontecer no país, caso a autorização seja concedida, apesar de essas informações estarem presentes no pedido do laboratório.
O estado do Paraná já firmou um acordo com o Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo) para testar e produzir a Sputnik V no Brasil, enquanto a Bahia tem planos de participar dos testes e de adquirir doses do imunizante.
Desenvolvida pelo Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, com apoio do RFPI, a Sputnik V foi a primeira vacina contra a COVID-19 a ser registrada no mundo, em agosto deste ano. Nesta terça-feira (29), Argentina e Bielorússia começaram a aplicar o imunizante que, segundo o Centro Gamaleya, tem eficácia superior a 91,4%.
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