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    Ministério da Saúde confirma que recebeu e ignorou pedido de agilidade da Pfizer para compra de vacinas

    A pasta alega que o baixo número de doses disponíveis para compra e cláusulas contratuais impediram a aquisição da vacina da Pfizer pelo governo federal

    (Foto: Reuters)
    Guilherme Levorato avatar
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    247 - Quase dois dias após vir à tona uma carta do CEO da Pfizer, Abert Bourla, de 12 de setembro de 2020, endereçada a Jair Bolsonaro pedindo celeridade do governo do Brasil na aquisição de doses da vacina contra Covid-19 desenvolvida pelo laboratório, o Ministério da Saúde na noite deste sábado (23) confirmou a autenticidade do documento.

    A pasta alegou que o baixo número de doses disponíveis para a compra e cláusulas do contrato estabelecidas pela Pfizer impediram o avanço das negociações. Vale ressaltar que o Brasil, atualmente, conta com uma lentidão no processo de vacinação. Até o momento foram disponibilizadas à população pouco mais de dez milhões de doses, o que é suficiente para imunizar aproximadamente cinco milhões de pessoas.

    O ministério afirma ainda que a condição de armazenamento do imunizante da Pfizer - que deve ser guardado a uma temperatura de - 70º graus - também foi um obstáculo para a compra.

    "Em nenhum momento, o Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde fechou as portas para a Pfizer. Em todas as tratativas, aguardamos um posicionamento diferente do laboratório, que contemple uma entrega viável e satisfatória, atendendo as estratégias do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, uma ação de valores mercadológicos e aplicação jurídica justa que atenda ambas as partes", alegou a pasta.

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