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    Pior da pandemia ainda não chegou ao Brasil, diz diretor da OMS

    “Claramente a situação em alguns países sul-americanos está longe da estabilidade", disse o diretor-executivo da OMS, Michael Ryan. Segundo ele, o pico do contágio ainda não chegou "e no momento não é possível prever quando chegará"

    Marcos Vinicius Andrade da Silva, 26, ajuda a carregar no Cemitério de Inhauma o caixão de Valnir Mendes da Silva, 62, que morreu em uma calçada na favela Arará após dificuldades para respirar, em meio à pandemia do novo coronavírus. Rio de Janeiro, Brasil, 18/05/2020. (Foto: REUTERS/Ricardo Moraes)

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    247 - O diretor-executivo da Organização Mundial da Saúde (OMS), Michael Ryan, afirmou que o pior da pandemia provocada pelo novo coronavírus ainda não chegou ao Brasil. Segundo Ryan, O Brasil, juntamente com outros países da América do Sul, ainda não conseguiu controlar o avanço da infecção e o país está entre os que registram os maiores aumentos diários nos registros de casos da Covid-19. 

    “Claramente a situação em alguns países sul-americanos está longe da estabilidade. Houve um crescimento rápido dos casos e os sistemas de saúde estão sob pressão", disse Ryan, segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo. Segundo ele, o pico do contágio ainda não chegou, "e no momento não é possível prever quando chegará”.

    O Brasil é atualmente o segundo país com maior número de casos da Covid-19 registrados no mundo, atrás apenas dos EUA, e é o quarto em número de mortes, depois dos EUA, Reino Unido e Itália. 

    Sem citar explicitamente o governo Jair Bolsonaro - que já criticou abertamente a OMS por defender o confinamento social -, Ryan citou que nas Américas “houve respostas diferentes entre os países, e há bons exemplos de governos que adotaram abordagens científicas, enquanto em outros países vemos uma ausência ou uma fraqueza nisso”. 

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