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    Queiroga diz que mortes de crianças por Covid não pedem "decisões emergenciais"

    "Felizmente, o número de óbitos nessa faixa etária é baixa", afirmou o ministro da Saúde, defendendo decisões "com base em evidências científicas de qualidade"

    Marcelo Queiroga / vacinação infantil contra a Covid (Foto: Agência Brasil | Reuters)

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    247 - Após abrir consulta pública sobre vacinação infantil, apesar do parecer técnico-científico da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recomendar a vacinação, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga afirmou que o grupo de crianças entre 5 e 11 anos é “onde se identifica menos óbitos em decorrência da Covid-19”, sendo assim, não é preciso decidir com urgência sobre a vacinação do grupo.

    A declaração segue a posição política de seu chefe, Jair Bolsonaro, que é contra a vacina e defende medicamentos sem comprovação científica para o tratamento da Covid-19.

    “Os óbitos de crianças estão dentro de um patamar que não implica em decisões emergenciais. Ou seja, isso favorece que o ministério possa tomar uma decisão baseada na evidência científica de qualidade, na questão da segurança, na questão da eficácia. Afinal de contas, nós queremos levar para os pais e para as mães uma palavra de conforto e de esperança e hoje nós estamos na época do Natal, é uma época propícia para isso”, afirmou o ministro.

    Dados mostram que desde o início da pandemia, em março de 2020, mais de 300 crianças já morreram em decorrência da Covid-19. Somente em 2021 foram registrados 3.185 casos da doença na faixa etária.

    Queiroga também afirmou não haver evidências científicas de que os imunizantes aplicados pela Anvisa têm eficácia contra a variante Ômicron.

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