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    Bilionário Carlos Wizard, que não compareceu à CPI, está no México

    Segundo relatório da Polícia Federal, que tentou a condução coercitiva do empresário para comparecer à CPI da Covid, onde é investigado pelo lobby da cloroquina, ele está na Cidade do México desde 30 de março e desde então não retornou mais ao Brasil

    (Foto: ABr | Divulgação)

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    247 - O empresário Carlos Wizard, que não compareceu à CPI da Covid nesta quinta-feira (17), para quando estava marcado seu depoimento, deixou o Brasil no dia 30 de março rumo à Cidade do México, no México, e desde então não se movimentou mais. As informações são de reportagem do UOL, que teve acesso ao relatório da PF.

    A Justiça Federal em São Paulo determinou a apreensão do passaporte do empresário.

    A descoberta foi feita pela Polícia Federal, que tentou a condução coercitiva do bilionário desde que ele não atendeu em seu endereço em Campinas, interior de São Paulo, para comparecer à CPI. O presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), então, determinou a condução coercitiva do convocado. Nesta sexta, ele foi transformado da condição de testemunha para investigado pela CPI, junto com outros nomes.

    Na última segunda-feira (14), Wizard apareceu em uma live do Youtube, onde foi cobrado nos comentários para ir à CPI. Ele chegou a recorrer ao Supremo Tribunal Federal para poder depor virtualmente, alegando estar fora do País, e tentou contratar um lobista para articular sua desconvocação.

    Carlos Wizard, fundador da rede de cursos de idiomas Wizard no Brasil, é apontado como o principal financiador do lobby da cloroquina como indicação ao chamado “tratamento precoce” contra a Covid-19.

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