Dias diz que foi apenas tomar chopp em restaurante palco do pedido de propina e que outros "apareceram" no encontro
Segundo Roberto Ferreira Dias, o coronel Marcelo Blanco e o representante da Precisa Luiz Paulo Dominghetti chegaram à mesa em que estava sentado com um amigo e propuseram o esquema
247 - O servidor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, acusado de ter pedido propina nos contratos de compra de vacinas contra a Covid-19, negou envolvimento no caso e apresentou a ordem dos fatos que levaram ao encontro no restaurante Vasto, em Brasília, onde o esquema teria sido orquestrado.
Inicialmente, segundo Dias, somente ele e um amigo, Ricardo Santana, marcaram de tomar um chopp no restaurante no dia 25 de fevereiro, num sábado à noite.
"Em dado momento", se dirigiu à mesa em que estavam o tenente-coronel do Exército Marcelo Blanco, acompanhado do cabo da Polícia Militar de Minas Gerais Luiz Paulo Dominghetti.
"Ele [Dominghetti] se apresentou como representante de uma empresa que possuía 400 milhões de doses de vacina da AstraZeneca. Eu disse que isso já havia circulado no Ministério, mas não havia sido apresentado documentação necessária e citei o nome do senhor Cristiano [Alberto Carvalho, empresário representante da Davati]", relatou Dias.
Três dias antes, Blanco abriu a Valorem Consultoria, cuja atividade econômica declarada é representar agentes do comércio de medicamentos.
Questionado pelos senadores, Dias disse que não se lembra como se deslocou até o local, quem pagou a conta, quanto tempo ficou lá exatamente e para onde foi depois do encontro.
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