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    Randolfe Rodrigues: “auditor do TCU tem que ter sigilo quebrado”

    "Mais importante do que o chamar é quebrar o sigilo de dados”, disse o vice-presidente da CPI sobre Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques, que fez um relatório apontando que 50% das mortes por Covid-19 não aconteceu

    Senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) (Foto: Edilson Rodrigues - Agência Senado)

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    247 - O vice-presidente da CPI da Covid, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), defendeu a quebra de sigilo do auditor Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques, responsável por elaborar um relatório paralelo que apontaria que metade das mortes por Covid-19 no Brasil ocorreu por outras causas. 

    Os números falsos foram divulgados por Jair Bolsonaro nesta segunda-feira (7) e faziam referência a um documento que foi inserido no sistema do Tribunal de Contas da União (TCU) na véspera, domingo (6). O TCU desmentiu Bolsonaro e disse não ter provas de fraude no número de óbitos em decorrência da pandemia.

    “Espero votar os requerimentos até quinta-feira. Há eventuais divergências sobre quais e quantos sigilos a serem quebrados. Nova reunião na casa de Omar [Aziz] hoje e procurar pacificar. Auditor do TCU tem que ter sigilo quebrado. Mais importante do que o chamar é quebrar o sigilo de dados”, disse Randolfe, durante coletiva de imprensa após a audiência que ouviu pela segunda vez o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

    O pedido de convocação e de quebra de sigilo será oficializado pelo senador Humberto Costa (PT-PE). “Esse cidadão, segundo o jornalista Vicente Nunes, foi a pessoa que elaborou um estudo paralelo no Tribunal de Contas da União apontando que metade das mortes por Covid-19 no país não ocorreram. Segundo ele, os governadores é que inflaram o total de óbitos. E foi baseado nesse relatório, que não existe, que não foi aceito pelo TCU, que o presidente Bolsonaro fez aquela declaração”, disse o senador na sessão desta terça.

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