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    Ricardo Barros fazia pressão para participar da estratégia do governo contra a CPI da Covid

    O líder do governo na Câmara reclamava de não ser ouvido pelo Palácio do Planalto sobre a CPI da Covid no Senado

    Ricardo Barros (Foto: Alan Santos/PR)

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    247 - Antes de ter seu nome envolvido no escândalo de corrupção para a compra da vacina Covaxin, o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), se queixava de não participar das reuniões no Palácio do Planalto em que são definidas as estratégias para CPI da Covid, informa a jornalista Bela Megale, colunista do Globo.

    Segundo o deputado federal Luís Miranda (DEM-DF), que depôs na CPI da Covid na última sexta-feira (25), Ricardo Barros é o parlamentar a quem Jair Bolsonaro se referiu ao tomar conhecimento de denúncias de corrupção no contrato de compra da vacina indiana Covaxin. 

    Barros responde a uma ação de improbidade administrativa. O Ministério Público Federal o acusa de ter beneficiado a empresa Global Gestão quando foi ministro da Saúde, entre 2016 e 2018. A Global é sócia da Precisa, empresa alvo da CPI da Covid em razão das negociações para vender a vacina Covaxin, do laboratório indiano Bharat Biotech.

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