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      Carla Bruni e celebridades francesas assinam carta em defesa de Gérard Depardieu, acusado de estupro

      Carta aberta destaca 'presunção de inocência' e fala em 'linchamento' contra a estrela de cinema

      Ator francês Gérard Depardieu (Foto: Alessandro Bianchi/Reuters)

      247 - Cinquenta personalidades do entretenimento francês manifestaram apoio ao ator Gérard Depardieu, que enfrenta mais de uma dúzia de acusações de estupro e assédio sexual, acumuladas ao longo de duas décadas.

      A carta aberta, publicada pelo jornal Le Figaro na segunda-feira (25), descreve Depardieu como "o último monstro sagrado do cinema" e afirma que seus signatários "não podem mais permanecer em silêncio diante de um linchamento".

      Eles solicitam que as autoridades judiciais ofereçam a Depardieu a "presunção de inocência que ele desfrutaria, como qualquer outro, se não fosse o gigante do cinema que ele é".

      Carla Bruni-Sarkozy, cantora francesa e ex-primeira-dama, e a atriz inglesa Charlotte Rampling estão entre os signatários da carta.

      Treze mulheres acusaram o ator de assédio sexual, conforme relatado até abril. A atriz francesa Helen Darras afirmou que Depardieu a tocou sem o seu consentimento no set de filmagem de Disco em 2007. O ator também foi investigado por assediar sexualmente a atriz francesa Charlotte Arnould. Depardieu rejeitou todas as alegações.

      No início de dezembro, a imprensa francesa relatou que Depardieu fez vários comentários discriminatórios contra mulheres no set de filmagem na Coreia do Norte em 2018.

      Posteriormente, a agência AFP informou que uma jornalista e escritora espanhola apresentou uma queixa criminal na Espanha contra Depardieu, alegando que a estrela de cinema a estuprou há quase 30 anos em Paris.

      A ministra da Cultura francesa, Rima Abdul Malak, disse anteriormente que o comportamento de Depardieu envergonha o país, acrescentando que ela discutiu a situação com o Grande Chanceler da Legião de Honra, a mais alta condecoração da França, e que o conselho iniciaria um procedimento disciplinar para discutir a possibilidade de privar Depardieu da ordem de mérito.

      Na semana passada, o presidente francês, Emmanuel Macron, pediu uma investigação justa sobre as acusações de estupro e assédio contra Depardieu, baseada na presunção de inocência, e disse que a Ordem Nacional da Legião de Honra não foi criada para "dar lições de moralidade". (Com informações da Sputnik).

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