Fundação Palmares censura acervo de Marighella. Fernando Morais quer incluí-lo em centro de memória histórica
O bolsonarista Sérgio Camargo, presidente da Fundação Palmares, censurou o acervo de Carlos Marighella, afirmando que se trata de material "imprestável". Fernando Morais diz que quer recolher o arquivo para alocá-lo em um centro de memória
247 - O bolsonarista Sérgio Camargo, presidente da Fundação Palmares, em mais uma demonstração de obscurantismo, censurou o acervo de Carlos Marighella, assassinado pela ditadura militar. Marighella foi líder comunista, guerrilheiro e também poeta.
O jornalista e escritor Fernando Morais anuncia que quer acolher o acervo censurado pela Fundação Palmares, informa Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.
O presidente da Fundação afirmou que o arquivo de Carlos Marighella é "imprestável".Por seu turno, Morais diz que pretende colocar o acervo no centro de memória histórica do Brasil contemporâneo que ele está montando na Casa de Mariana —na cidade mineira de mesmo nome, onde nasceu.
A Fundação Cultural Palmares foi criada em 1988 para promover e preservar os valores culturais, históricos, sociais e econômicos decorrentes da influência negra na formação da sociedade brasileira.
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